Posteado por: nuevacivilizacion | septiembre 19, 2007

REFLEXÕES DO PRESIDENTE FIDEL CASTRO
Mentiras deliberadas, mortes estranhas e agressão à economia mundial

(Traduzido pela Equipe de Serviços de Tradutores e Intérpretes do Conselho de Estado — ESTI) 

NUMA reflexão falei de barras de ouro depositadas nos sótãos das Torres Gêmeas. Nesta ocasião o tema é ainda mais complexo e difícil de crer. Há quase quatro décadas cientistas residentes nos Estados Unidos descobriram a Internet, da mesma maneira que Albert Einstein, nascido na Alemanha, descobriu em seu tempo a fórmula para medir a energia atômica.

Einstein foi um grande cientista e humanista. Contradisse as leis físicas, até esse momento sagradas, de Newton. Contudo, as maçãs continuaram caindo em virtude da lei da gravidade definida por ele. Eram duas formas diferentes de observar e de interpretar a natureza, da qual se tinham muito poucos dados nos dias de Newton. Lembro-me do que li há mais de 50 anos sobre a famosa teoria da relatividade elaborada por Einstein: a energia é igual à massa multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz, que é denominada C: E=MC2.

Existia o dinheiro dos Estados Unidos e os recursos necessários para realizar tão custosa pesquisa. O tempo político devido ao ódio generalizado pelas brutalidades do nazismo na nação mais rica e produtiva dum mundo destruído pela contenda, converteu aquela fabulosa energia em bombas que foram atiradas sobre as populações indefesas de Hiroshima e Nagasaki, ocasionando-lhes centenas de milhares de mortos e um número similar de pessoas irradiadas que morreram no transcurso dos anos posteriores.

Um exemplo claro do uso da ciência e da tecnologia com os mesmos fins hegemônicos é descrito num artigo do ex-oficial da Segurança Nacional dos Estados Unidos Gus W. Weiss, que apareceu pela primeira vez na revista Studies in Intellligence, em 1966, embora com real difusão no ano 2002, intitulado Enganando os soviéticos. Nele Weiss atribuísse a idéia de que a URSS recebesse os softwares que necessitava para sua indústria, mas já contaminados com objetivo de fazer com que colapsasse a economia daquele país.

Segundo as notas tiradas do capítulo 17 do livro A beira do abismo: Histórias da guerra fria contadas desde adentro, de Thomas C. Reed, ex-secretário da Força Aérea dos Estados Unidos, Leonid Brezhnev disse a um grupo de altos funcionários do Partido em 1972: «Nós os comunistas temos que continuar arando com os capitalistas durante algum tempo. Necessitamos seus créditos, sua agricultura e sua tecnologia; contudo vamos continuar grandes programas militares, e para meados dos 80 estaremos em condição de voltar a uma política exterior agressiva, desenhada a ter vantagem sobre o Oeste». Esta informação foi confirmada pelo Departamento de Defesa em audiências perante o Comitê da Câmara sobre a Banca e a Moeda em 1974.

No início dos anos 70 o governo de Nixon colocou a idéia da distensão. Henry Kissinger tinha a esperança de que «com o decurso do tempo, o comércio e os investimentos pudessem reduzir a tendência do sistema soviético à autarquia», ele considerava que a distensão poderia «convidar à gradual associação da economia soviética com a economia mundial e dessa maneira fomentar a interdependência que acrescenta um elemento de estabilidade à relação política».

Reagan inclinava-se a ignorar as teorias de Kissinger sobre a distensão e a tomar ao pé da letra as palavras do presidente Brezhnev, mas todas as dúvidas foram eliminadas em 19 de julho de 1981, quando o novo presidente dos Estados Unidos se reuniu com o presidente da França, François Mitterrand, na cúpula econômica do G-7 realizada em Ottawa. Numa conversa aparte, Mitterrand informou Reagan a respeito do sucesso de seus serviços de Inteligência ao recrutar um agente da KGB. O homem pertencia a uma secção que avaliava os resultados dos esforços soviéticos para adquirir tecnologia de Ocidente. Reagan mostrou grande interesse pelas delicadas revelações de Mitterrand e também lhe patenteou seu agradecimento por sua oferta de fazer com que o governo dos Estados Unidos recebesse o material.

O dossiê, sob o nome de Farewell, chegou à CIA em agosto de 1981. Deixava esclarecido que os soviéticos havia muitos anos vinham realizando suas atividades de investigação e desenvolvimento. Devido à enorme transferência de tecnologia em radares, computadores, máquinas-ferramenta e semicondutores dos Estados Unidos à União Soviética, poder-se-ia dizer que o Pentágono estava numa corrida armamentista consigo mesmo.

O Dossiê Farewell também identificava centenas de oficiais de casos, agentes em seus postos e mais outros fornecedores de informação através de Ocidente e do Japão. Durante os primeiros anos da distensão, os Estados Unidos e a União Soviética estabeleceram grupos de trabalho na agricultura, aviação civil, energia nuclear, oceanografia, computadores e meio ambiente. O objetivo era começar a constituir «pontes de paz» entre as superpotências. Os membros dos grupos de trabalho deviam trocar visitas a seus centros.

Além da identificação de agentes, a informação mais útil aportada pelo Dossiê era a «lista de compras» e seus objetivos a respeito da aquisição de tecnologia nos anos vindouros. Quando o Dossiê Farewell chegou a Washington, Reagan pediu ao Diretor da CIA, Bill Casey, que ideasse um uso operativo clandestino do material.

A produção e transporte de petróleo e gás era uma das prioridades soviéticas. Um novo gasoduto transiberiano devia levar gás natural das jazidas de gás de Urengoi na Sibéria através do Cazaquistão, da Rússia e da Europa oriental até os mercados de divisas de Ocidente. Para automatizar a operação de válvulas, compressores e instalações de armazenagem numa empresa tão imensa, os soviéticos precisavam de sistemas de controle sofisticados. Compraram computadores dos primeiros modelos no mercado aberto, mas quando as autoridades do gasoduto solicitaram aos Estados Unidos a possibilidade de adquirir o software necessário, foram rejeitados. Denodados, os soviéticos buscaram numa outra parte; um operativo da KGB foi encarregado de penetrar um fornecedor canadense de softwares numa tentativa para adquirir os códigos necessários. A inteligência estadunidense, avisada pelo agente do Dossiê Farewell, respondeu e manipulou o software antes de enviá-lo.

Uma vez na União Soviética, os computadores e o software, trabalhando juntos, faziam com que o gasoduto funcionasse de maravilhas. Contudo, essa tranqüilidade era enganosa. No software que operava o gasoduto havia um cavalo de Tróia, termo que é usado para qualificar linhas de software ocultas no sistema operativo normal, as quais fazem com que esse sistema se descontrole no futuro, ao receber uma ordem do exterior.

Com o objetivo de afetar os ganhos de divisas vindos de Ocidente e a economia interna da Rússia, o software do gasoduto que devia operar as bombas, as turbinas e as válvulas foi programado para que ficasse estragado após certo intervalo de tempo, e resetar  — assim é qualificado — as velocidades das bombas e os ajustes das válvulas para fazendo com que funcionassem a pressões maiores das aceitáveis para as juntas e soldaduras do gasoduto.

«O resultado foi a mais colossal explosão não nuclear e incêndio jamais vistos desde o espaço. Na Casa Branca, funcionários e assessores receberam a advertência de satélites infravermelhos dum estranho evento no meio dum lugar despovoado do território soviético. O NORAD (Comando de Defesa Aeroespacial Norte-americano) temia que fosse o lançamento de mísseis desde um lugar onde não se conhecia que houvessem mísseis instalados; ou talvez fosse a detonação dum dispositivo nuclear. Os satélites não tinham detectado nenhuma pulsação eletromagnética característica das detonações nucleares. Antes de que tais indícios pudessem se converter numa crise internacional, Gus Weiss chegou através de um corredor para dizer a seus colegas do CSN (Conselho de Segurança Nacional) que não se preocuparam com isso, afirma Thomas Reed em seu livro».

A campanha de contramedidas baseadas no Dossiê Farewell foi uma guerra econômica. Embora não houver baixas pessoais devido à explosão do gasoduto, houve dano significativo para a economia soviética.

Como grande final entre 1984 e 1985 os Estados Unidos e seus aliados da NATO concluíram esta operação, que terminou eficazmente com a capacidade da URSS para captar tecnologia num momento em que Moscou encontrava-se entre a espada de uma economia defeituosa, por um lado, e a parede dum presidente estadunidense aferrado em sobressair e pôr fim à guerra fria, pelo outro.

No artigo de Weiss já citado afirma-se que: «em 1985, o caso teve um giro singular quando foi divulgada a informação sobre o dossiê Farewell na França. Mitterrand chegou a suspeitar que o agente soviético fosse uma montagem da CIA para pô-lo à prova e decidir se o material seria entregue aos estadunidenses ou continuaria com os franceses. Atuando a partir dessa idéia, Mitterrand dispensou o chefe do serviço francês, Yves Bonnet».

Gus W. Weiss se atribuiu como já foi dito, o sinistro plano para fazer com que chegassem à URSS os softwares defeituosos, quando os Estados Unidos tiveram em seu poder o Dossiê Farewell. Morreu em 25 de novembro de 2003, com 72 anos. O Washington Post não divulgou a sua morte até o 7 de dezembro, após 12 dias. Disse que Weiss «caiu» de seu edifício de residência, «Watergate», em Washington, e afirmou também que um médico forense da capital norte-americana declarou sua morte como um «suicídio». O jornal de sua cidade natal, o Nashville Tennessean, publicou a noticia uma semana depois do Washington Post, e advertiu que nessa data todo o que poderiam dizer era que «as circunstancias que rodearam sua morte ainda não podiam ser confirmadas».

Antes de morrer deixou escritas umas notas inéditas intituladas «O dossiê de despedida: o engano estratégico e a guerra econômica na guerra fria».

Weiss formou-se na Vanderbit University. Fez cursos de pós-graduação em Harvard e na New York University.

Seu trabalho para o governo teve como centro os assuntos de Segurança Nacional, organizações de Inteligência e preocupações com o traslado de tecnologia a países comunistas. Trabalhou com a CIA, com a Junta de Defesa Científica do Pentágono e com o Comitê de Sinais de Inteligência da Junta de Inteligência dos Estados Unidos.

Recebeu a Medalha de Mérito da CIA e a Medalha «Cipher», do Conselho de Segurança Nacional. Os franceses concederam-lhe a «Legião de Honra», em 1975.

Não deixou descendência.

Weiss declarou-se contra a guerra no Iraque pouco antes de seu «suicídio». É interessante levar em conta que 18 dias antes de morrer Weiss, também se suicidou — em 7 de novembro de 2003 — outro analista do governo de Bush, John J. Kokal (58 anos).  Ele foi à procura de sua morte, pulando desde seu escritório no Departamento de Estado onde trabalhava. Kokal era analista de Inteligência para o Departamento de Estado em assuntos relacionados com o Iraque.

Consta em documentos já publicados que Mikhail Gorbachov enfureceu quando começaram as detenções e deportações de agentes soviéticos em vários países, visto que desconhecia que o conteúdo do Dossiê Farewell estava em poder dos principais chefes de governo da NATO. Numa reunião do Bureau Político realizada em 22 de outubro de 1986, convocada para informar os seus colegas sobre a Cúpula de Reykjavik, expressou que os estadunidenses estavam «atuando grosseiramente e comportando-se como bandidos». Embora mostrasse um rosto complacente em público, em privado Gorbachov referia-se a Reagan como «um mentiroso».

Nos últimos dias da União Soviética, o Secretário Geral do PCUS teve que caminhar às cegas. Gorbachov nem tinha idéia do que estava a acontecer nos laboratórios e indústrias de alta tecnologia dos Estados Unidos; ignorava por completo que os laboratórios e as indústrias soviéticas tinham sido comprometidos e até que ponto.

Os pragmáticos da Casa Branca caminhavam igualmente às cegas, entretanto isto acontecia.

O Presidente Ronald Reagan apostava sua carta de triunfo: a Iniciativa de Defesa Estratégica/Guerra das Galáxias. Sabia que os soviéticos não podiam competir nessa liga, porque não podiam suspeitar que sua indústria eletrônica estivesse infectada com vírus e cavalos de Tróia colocados ali pela comunidade de Inteligência dos Estados Unidos.

A ex-Primeira-Ministra britânica, em suas memórias, publicadas por uma importante casa editora inglesa em 1993 intituladas Margaret Thatcher, os anos em Downing Street, expressa que todo o plano de Reagan relacionado com a Guerra das Galáxias e a intenção de fazer com que a União Soviética colapsasse economicamente foi o plano mais brilhante dessa administração, e que conduz definitivamente ao derrube do socialismo na Europa.

No capítulo XVI de seu livro explica a participação de seu governo na Iniciativa de Defesa Estratégica.

Levá-la a cabo foi, segundo a Thatcher, a «decisão mais importante» de Reagan, «provou ser a chave na vitória do Oeste na guerra fria», Impôs «mais tensões econômicas e maior austeridade» à sociedade soviética, em fim, suas «implicações tecnológicas e financeiras para a URSS foram devastadoras».

Sob o subtítulo «Reavaliação da União Soviética», descreve uma série de conceitos cuja essência está contida em parágrafos textuais tirados dessa cumprida passagem, nos quais deixa constância do brutal complot.

«Nos alvores de 1983, os soviéticos começaram a dar-se conta de que seu jogo de manipulação e intimidação acabaria em breve. Os governos europeus não estavam em disposição de cair na armadilha colocada pela proposta de uma ‘zona livre de armas nucleares’ para a Europa. Continuaram os preparativos para o desdobramento dos mísseis Cruzeiro e Pershing. No mês de março, o Presidente Reagan anunciou os planos dos Estados Unidos para uma Iniciativa de Defesa Estratégica (IDE), cujas conseqüências tecnológicas e financeiras para a URSS seriam devastadoras.»

«[…] não tinha a menor dúvida do correto de sua dedicação em insistir no programa. Fazendo uma análise retrospectiva, agora para mim fica claro que a decisão original de Ronald Reagan a respeito da Iniciativa de Defesa Estratégica foi a mais importante de sua presidência.»

«Ao formular nosso enfoque à Iniciativa de Defesa Estratégica, havia quatro elementos diferentes que tive em conta. O primeiro foi a ciência em si própria.

«O objetivo dos Estados Unidos na Iniciativa de Defesa Estratégica era desenvolver uma defesa nova e ainda mais eficaz contra os mísseis balísticos.»

«Este conceito de defesa baseava-se na capacidade de atacar os mísseis balísticos lançados em qualquer etapa de seu vôo, desde a fase de impulsão quando o míssil e todas suas ogivas e iscas estavam juntos, até o ponto de reentrada na atmosfera terrestre em seu caminho ao alvo.»

«O segundo elemento que se deveria ter em conta eram os acordos internacionais existentes, que limitavam o desdobramento de armas no espaço e os sistemas de projéteis antibalísticos. O Tratado sobre Limitação dos Sistemas de Projéteis Antibalísticos, de 1972, emendado por um Protocolo de 1974, permitia os Estados Unidos e a União Soviética estabelecer um sistema de projéteis antibalísticos estático com até cem lança-mísseis para defender seu campo de silos de mísseis balísticos intercontinentais.»

«O Escritório de Relações Exteriores e o Ministério de Defesa britânicos sempre tentaram insistir na interpretação mais estreita possível que os estadunidenses — acertadamente, segundo a minha opinião — creram que teria significado que a Iniciativa de Defesa Estratégica tinha morrido ao nascer. Sempre tenho tratado de me distanciar desta fraseologia e deixei claro em privado e em público que não podia dizer-se que se tinha completado a investigação a respeito de se um  sistema era viável até que fosse ensaiado com sucesso. Subjacente nesta gíria, este ponto segundo parece técnico era realmente uma questão de evidente sentido comum. Não obstante, se converteria na questão que dividiu os Estados Unidos e a URSS na cúpula de Reykajavik, por isso ganhou grande importância.

«O terceiro elemento no cálculo foi a força relativa das duas partes na defesa contra projéteis balísticos. Só a União Soviética possuía um sistema de projéteis antibalísticos (conhecido como GALOSH) nas cercanias de Moscou, que nesses momentos estavam aperfeiçoando. Os estadunidenses jamais tinham instalado um sistema equivalente.»

«Os soviéticos também estavam mais avançados nas armas anti-satélites. Por conseguinte, havia um argumento forte de que os soviéticos já tinham adquirido uma vantagem inaceitável em toda esta esfera.

«O quarto elemento era o que implicava a Iniciativa de Defesa Estratégica para a dissuasão. Ao princípio senti bastante simpatia pela filosofia após o Tratado sobre a Limitação dos sistemas de Projéteis antibalísiticos, que era que enquanto mais ultramoderna e efetiva fosse a defesa contra os mísseis nucleares, major pressão havia para procurar avanços enormemente custosos na tecnologia para as armas nucleares. Sempre acreditei numa versão com ligeiras condições da doutrina conhecida como ‘destruição recíproca segura’, MAD por suas siglas em inglês.  A ameaça daquilo que eu prefiro chamar ‘destruição inaceitável’ que se produziria após um intercâmbio nuclear era tal, que as armas nucleares constituíam um elemento de dissuasão efetivo contra a guerra não só nuclear, mas também convencional.»

«Reparei rapidamente em que a Iniciativa de Defesa Estratégica não socavaria a dissuasão nuclear, mas sim a fortaleceria. Contrário ao Presidente Reagan e a outros membros de sua Administração, jamais acreditei que a Iniciativa de Defesa Estratégica poderia oferecer uma proteção cem por cento, mas permitiria que suficientes mísseis dos Estados Unidos sobrevivessem a um primeiro golpe dos soviéticos.»    

«O tema da Iniciativa de Defesa Estratégica foi o que dominou minhas conversas com o presidente Reagan e com os membros de sua Administração quando fui a Camp David o sábado 22 de dezembro de 1984 para informar aos estadunidenses sobre as minhas conversas prévias com o senhor Gorbachov. Essa foi a primeira vez que ouvi ao presidente Reagan falar sobre a Iniciativa de Defesa Estratégica. Falou disso apaixonadamente. Estava em seu ponto mais idealista. Destacou que a Iniciativa de Defesa Estratégica seria um sistema defensivo e que não era a sua intenção obter para os Estados Unidos uma vantagem unilateral. E tem mais, disse que se a Iniciativa de Defesa Estratégica tivesse êxito estaria disposto a internacionalizá-la de maneira que estivesse ao serviço de todos os países, e lhe disse o mesmo ao senhor Gromyko. Reafirmou o seu objetivo a longo prazo de eliminar totalmente as armas nucleares.

«Essas observações fizeram com que eu ficasse nervosa. Horrorizava-me pensar que os Estados Unidos estivessem dispostos a desfazer-se inconsideradamente da vantagem tão arduamente ganhada no que se refere à tecnologia ao pô-la a disposição de todo o mundo.»

«O que escutei, agora que chegávamos à discussão das probabilidades reais mais do que uma concepção ampla, era tranqüilizador. O presidente Reagan não simulava que eles ainda soubessem para onde poderiam conduzir as investigações. Mas, salientou que – além de seus argumentos anteriores em favor da Iniciativa de Defesa Estratégica – seguir o ritmo aos Estados Unidos imporia uma pressão econômica à União Soviética. Argumentou que não existia um limite prático sobre até onde o governo soviético poderia arrastar a seu povo pelo caminho da austeridade.»

«Agora eu anotava, enquanto conversava com o assessor para a Segurança Nacional Bud McFarlane, os quatro pontos que eu achava os mais cruciais.

«Meus funcionários depois introduziriam os detalhes. O Presidente e eu acordamos um texto onde se expunha a política.

«A seção principal de minha declaração exprime:

«Falei ao Presidente acerca de minha firme convicção de que o programa de investigações da Iniciativa de Defesa Estratégica devia continuar. A investigação, evidentemente, é permitida segundo os tratados existentes entre os Estados Unidos e a União Soviética; e, claro, sabemos que os russos já têm o seu programa de investigações e, na opinião dos Estados Unidos, eles já foram além das investigações. Concordamos em quatro pontos: 1. O objetivo dos Estados Unidos, de Ocidente, não era conseguir a superioridade, senão manter o equilíbrio, levando em conta os avanços soviéticos; 2. O desdobramento relacionado com a Iniciativa de Defesa Estratégica, em vista das obrigações que impunham os tratados teria que ser uma questão para a negociação; 3. O objetivo geral é aumentar, não socavar, dissuasão; 4. A negociação entre o Leste e Ocidente deve dirigir-se para conseguir a segurança com níveis reduzidos de sistemas ofensivos de ambas as partes. Este será o objetivo das negociações reiniciadas entre os Estados Unidos e a União Soviética sobre o controle dos armamentos, que eu aprovo com beneplácito.

«Depois, eu soube que George Schultz -então Secretário de Estado- pensava que eu tinha garantido uma concessão exageradamente grande por parte dos americanos na redação; mas, isso, de fato, dava-nos -tanto a eles quanto a nós- uma linha clara e defendível, e ajudava a tranqüilizar os membros europeus da NATO: Um dia de trabalho muito proveitoso.»

Mais adiante, com o subtítulo de «Visita a Washington: fevereiro de 1985», Margaret Thatcher exprime:

«Visitei Washington novamente em fevereiro de 1985. As negociações sobre armamentos entre os americanos e a União Soviética tinham-se reiniciado já, mas a Iniciativa de Defesa Estratégica continuava a ser uma fonte de discussão. Eu devia falar perante uma reunião conjunta do Congresso durante a manhã da quarta-feira 20 de fevereiro e levei comigo desde Londres como presente uma estatua de bronze de Winston Churchill, quem muitos anos antes foi honrado com esse convite. Trabalhei de maneira especialmente árdua neste discurso. Utilizaria o teleprompter  para proferí-lo. Sabia que o Congresso tinha visto o próprio ‘Grande Comunicador’ proferindo  discursos perfeitos e eu teria um auditório exigente. De maneira que decidi praticar a leitura do texto até conseguir proferi-lo com a entonação e a ênfase corretas. Falar a partir do teleprompter, devo acrescentar, é uma técnica totalmente diferente a falar a partir de notas. De fato, o presidente Reagan me emprestou o seu próprio teleprompter e eu o levei de volta à Embaixada britânica, onde eu estava alojada. Harvey Thomas, quem me acompanhava, o conseguiu e, sem levar em conta qualquer diferença horária, pratiquei até as 4h:00 da manhã. Não me deitei, começando o novo dia de trabalho com o meu acostumado café preto e as minhas pílulas de vitaminas; depois concedi entrevistas  televisivas a partir das 6h:45 da manhã; passei pelo cabeleireiro e estive pronta às 10h:30 para partir para o Capitólio. Utilizei o meu discurso que abordava extensamente os assuntos internacionais, para dar um forte apoio à Iniciativa de Defesa Estratégica. Tive uma acolhida fabulosa.»

«No mês subseqüente (março de 1985) morreu o senhor Chernenko e notavelmente, sem muita demora, a sucessão do senhor Gorbachov na direção da União Soviética. Mas uma vez assisti a um funeral em Moscou: o tempo estava, incluso, mais frio do que no funeral de Yuri Andrópov.  O senhor Gorbachov tinha que atender a uma grande quantidade de dignitários estrangeiros. Mas, tive uma conversa de quase uma hora com ele essa tarde no Salão de Santa Catalina do Kremlin. A atmosfera era mais formal do que em Chequers (residência rural oficial dos Primeiros Ministros britânicos desde 1921), e a presença calada, sardônica, do senhor Gromyko não ajudava. Mas pude explicar-lhes as implicações da política que eu acordara com o presidente Reagan no mês de dezembro anterior em Camp Davis. Era evidente que a Iniciativa de Defesa Estratégica era agora a preocupação principal dos soviéticos em termos de controle de armamentos. O senhor Gorbachov trouxe, como esperávamos, um novo estilo ao governo soviético. Ele falava abertamente do horrível estado da economia soviética, embora nessa etapa ainda se baseava nos métodos  associados com a campanha do senhor Andrópov por uma maior eficiência mais do que numa reforma radical. Um exemplo disso foram as medidas draconianas que tomou Gorbachov contra o alcoolismo. Mas, à medida que avançou o ano, não houve sinais de melhoramento das condições na União Soviética. De fato, como assinalou o nosso novo e grande embaixador em Moscou, Brian Cartledge, quem foi o meu  secretário privado sobre relações exteriores quando fui eleita Primeira Ministra pela primeira vez, num de seus primeiros relatórios, era questão de ‘compota amanhã e, entretanto, nada de vodka hoje’.

«As relações da Grã Bretanha com a União Soviética entraram num claro período de frialdade como resultado das expulsões que eu autorizei de funcionários soviéticos que realizaram atos de espionagem.»

«Em novembro, o presidente Reagan e o senhor Gorbachov celebraram sua primeira reunião em Genebra. Seus resultados foram escassos –os soviéticos insistiam em vincular as armas nucleares estratégicas com a suspensão das investigações referentes à Iniciativa de Defesa Estratégica- mas, rapidamente se desenvolveu uma simpatia pessoal entre ambos os líderes. Exprimiu-se determinada preocupação no que diz respeito a que o vivaz e jovem homólogo soviético do presidente Reagan poderia superar-lhe facilmente. Mas, não aconteceu assim, o que não me surpreendeu para nada, pois Ronald Reagan teve muita prática em seus primeiros anos como presidente do ramo de artistas de cinema ao realizar negociações do sindicato sobre bases realistas – e ninguém era mais realista do que o senhor Gorbachov.

«Durante 1986 o senhor Gorbachov demonstrou grande sutileza em explorar a opinião pública ocidental ao apresentar propostas tentadoras, mas inaceitáveis, sobre o controle de armamentos. Os soviéticos falaram relativamente pouco sobre o vínculo entre a Iniciativa de Defesa Estratégica e a redução das armas nucleares. Mas, não lhes foram dados motivos para considerar que os americanos estavam dispostos a suspender ou deter as investigações referentes à Iniciativa de Defesa Estratégica. No fim desse ano acordou-se que o presidente Reagan e o senhor Gorbachov –com seus Ministros das Relações Exteriores- dever-se-iam reunir em Reykjavik, Islândia, para discutir ofertas importantes.»

«O fato era que nós não podíamos deter a investigação sobre novos tipos de armas. Tínhamos que ser os primeiros em obtê-las. É impossível deter a ciência: não se deterá por ser ignorada.»

«Em retrospectiva, pode-se considerar que a Cúpula de Reykjavik esse fim de semana nos dias 11 e 12 de outubro [de 1986] teve uma grande significação totalmente diferente à que foi atribuída pela maioria dos comentaristas naquela altura. Foi preparada uma armadilha aos americanos. Concessões soviéticas cada vez maiores fizeram-se durante a Cúpula: concordaram pela primeira vez que os elementos de dissuasão britânicos e franceses fossem excluídos das negociações sobre as forças nucleares de alcance intermediário; e que as reduções nas armas nucleares estratégicas deviam deixar a cada bando com quantidades iguais – e não apenas uma redução percentual, que tinha deixado os soviéticos com uma clara vantagem. Também fizeram concessões significativas no que diz respeito às cifras referentes às forças nucleares de alcance intermediário. Quando a Cúpula aproximava-se a seu fim, o presidente Reagan propôs um acordo mediante o qual todo o arsenal de armas nucleares estratégicas -bombardeiros, mísseis de Cruzeiro e balísticos de longa distância- reduzir-se-ia à metade num prazo de cinco anos e as mais poderosas destas armas, os mísseis balísticos estratégicos, seriam eliminados num prazo de dez anos. O senhor Gorbachov era ainda mais ambicioso: queria que se eliminassem todas as armas nucleares estratégicas ao concluir o período de dez anos.

«Mas, então de repente, no mesmíssimo fim, acionou-se a armadilha. O presidente Reagan concedeu que durante o período de dez anos ambos os bandos acordariam não se retirar do Tratado sobre a Limitação dos Sistemas de Projéteis Antibalísticos, embora se permitisse o desenvolvimento e os ensaios compatíveis com o Tratado.»

Mas, Reagan sofreu uma estranha amnésia em torno ao detonante da brutal concorrência militar que se lhe impôs à URSS, com um extraordinário custo econômico. Seu publicitado diário não menciona absolutamente nada do Dossiê Farewell.  Em seus apontamentos do dia-a-dia, publicados este ano, Ronald Reagan, falando sobre a sua estada em Montebello, no Canadá, exprime:

«Domingo, 19 de julho (1981)

«O hotel é uma maravilhosa obra de engenharia, feita totalmente de troncos. A maior cabana de troncos do mundo.

«Tive um cara a cara com o Chanceler Schmidt (Chefe do governo alemão). Na verdade, estava deprimido e de um humor pessimista sobre o mundo.

«Depois me reuni com o presidente Mitterrand, lhe expliquei o nosso programa econômico e que não tínhamos nada a ver com as altas taxas de juros.

«Essa noite apenas jantamos nós 8. Os 7 chefes de Estado e o Presidente da Comunidade Européia. Na verdade, tornou-se numa conversa informal sobre questões econômicas devido fundamentalmente a uma sugestão da Primeira Ministra Thatcher.»

O resultado final da grande conspiração contra a União Soviética e a aloucada e custosa carreira armamentista quando a União Soviética estava ferida de morte na ordem econômica, é narrado na introdução ao livro de Thomas C. Reed, George H. W. Bush, o primeiro Presidente da dinastia Bush, quem participou realmente na Segunda Guerra Mundial, ao escrever textualmente:

«A guerra fria foi uma luta em favor da mesmíssima alma da humanidade. Foi uma luta em favor de um modo de vida definido pela liberdade por um lado e pela repressão pelo outro. Considero que já esquecemos quão longa e dura foi essa luta, e quão próximos estivemos por vezes do desastre nuclear. O fato de que este não acontecera dá fé dos honoráveis homens e mulheres de ambas as partes que mantiveram a sua serenidade e fizeram o certo –segundo o seu critério- nos momentos de crise.

«Este conflito entre as superpotências que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial começou quando eu regressava à casa da guerra. Em 1948, o ano da minha graduação na Universidade de Yale, os soviéticos tentaram cortar o acesso de Ocidente para Berlim. Esse bloqueio conduziu à criação da NATO, foi seguido da primeira prova soviética da bomba atômica e tornou-se sangrento com a invasão à Coréia do Sul. Depois disto, vieram quatro décadas de enfrentamentos nucleares, guerras onde cada superpotência apoiava ao bando contrário e privações econômicas.

«Eu tive o privilégio de ser o presidente dos Estados Unidos quando tudo isso acabou. No outono de 1989 os estados satélites começaram a se liberar e revoluções maiormente pacíficas se estenderam  por Polônia, Hungria, Tchecoslováquia e România. Quando caiu o muro de Berlim, sabíamos que o fim estava próximo.

«Teriam que transcorrer ainda dois anos para que acabasse o império de Lenine e Stalin. Eu recebi a boa notícia mediante duas ligações telefônicas. A primeira chegou-me no dia 8 de dezembro de 1991, quando Boris Yeltsin ligou para mim desde um pavilhão de caça perto de Brest na Belarus. Tendo sido recentemente eleito presidente da República russa, Yeltsin reuniu-se com Leonid Kravchuk, da Ucrânia e com Stanislav Shushchevik, presidente da Belarus.

‘Hoje ocorreu um acontecimento muito importante em nosso país’, disse Yeltsin. ‘Quis informar-lhe eu mesmo antes do que o conhece-se pela imprensa. ’ Então me deu a notícia: os presidentes da Rússia, Belarus e a Ucrânia decidiram dissolver a União Soviética.

«Duas semanas mais tarde, uma segunda ligação telefônica confirmou que a antiga União Soviética desapareceria. Mikhail Gorbachov me contatou em Camp David na manhã de Natal de 1991. Desejou-nos um feliz Natal a Bárbara e a mim e depois passou a resumir o que aconteceu em seu país: a União Soviética tinha deixado de existir. Ele acabava de comparecer na televisão nacional para confirmar o fato e transferiu o controle das armas nucleares soviéticas ao presidente da Rússia. ‘Podem desfrutar de uma tranqüila noite de Natal’, disse-nos. E assim terminou tudo.»

Consta, num artigo publicado em The New York Times que a operação utilizou quase todas as armas ao alcance da CIA –guerra psicológica, sabotagem, guerra econômica, engano estratégico, contra-inteligência, guerra cibernética-, todo isso em cooperação com o Conselho de Segurança nacional, o Pentágono e o FBI. Destruiu a pujante equipe de espionagem soviética, causou danos à economia e desestabilizou o Estado desse país. Foi um sucesso rotundo. Se tivesse acontecido o contrário (os soviéticos aos norte-americanos), poderia ser considerado um ato de terrorismo.

Sobre o tema também se fala em outro livro intitulado Legado de Cinza, que foi publicado recentemente. Na orelha do livro exprime-se que «Tim Weiner é um repórter de The New York Times, quem escreveu sobre os serviços de Inteligência estadunidenses durante vinte anos, e obteve um Prêmio Pulitzer por seu trabalho sobre os programas secretos de Segurança nacional. Viajou a Afeganistão e a outros países para investigar as operações encobertas da CIA no lugar dos fatos. Este é seu terceiro livro.

«Legado de Cinzas baseia-se em mais de 50 mil documentos, providos fundamentalmente dos próprios arquivos da CIA, e centenas de entrevistas a veteranos dessa agência, incluídos dez diretores. Mostra-nos um panorama da CIA desde a sua criação após a Segunda Guerra Mundial, passando por suas batalhas durante a guerra fria e a guerra contra o terrorismo iniciada no dia 11 de setembro de 2001.»

O artigo de Jeremy Allison, publicado em Rebelión em junho de 2006, e os de Rosa Miriam Elizalde, publicados nos dias 3 e 10 de setembro do presente ano, 2007, denunciam estes fatos destacando a idéia de um dos fundadores do software livre, quem salientou que: «à medida que as tecnologias se tornam mais complexas será mais difícil detectar ações deste tipo».

Rosa Miriam publicou dos simples artigos de opinião de só cinco páginas cada. Se o desejasse, pode escrever um livro de muitas páginas. Lembro-me dela bem desde o dia em que, como jornalista muito jovem, me perguntou ansiosa, nada menos que numa coletiva de imprensa há mais de 15 anos, se eu pensava que poderíamos resistir o período especial que afrontávamos com o desaparecimento do campo socialista.

A URSS derrubou-se estrepitosamente. Desde então temos formado centenas de milhares de jovens no nível superior de ensino. Que outra arma ideológica ainda nos resta, a dum nível superior de consciência! A tivemos quando éramos um povo majoritariamente analfabeto ou semi-analfabeto. Se o que se deseja é conhecer verdadeiras feras, deixem que no ser humano prevaleçam os instintos. Sobre isso, se pode falar muito.

Atualmente, o mundo está ameaçado por uma desoladora crise econômica. O governo dos Estados Unidos emprega recursos econômicos inimagináveis para defender um direito que viola a soberania de todos os outros países: continuar comprando com notas de papel as matérias-primas, a energia, as indústrias de tecnologias avançadas, as terras mais produtivas e os imóveis mais modernos de nosso planeta.

Fidel Castro Ruz

18 de setembro de 2007

GRANMA Internacional

Posteado por: nuevacivilizacion | septiembre 19, 2007

Reflexiones del PRESIDENTE FIDEL CASTRO
Mentiras deliberadas, muertes extrañas y agresión a la economía mundial

En una reflexión hablé de barras de oro depositadas en los sótanos de las Torres Gemelas. Esta vez el tema es bastante más complejo y difícil de creer. Hace casi cuatro décadas científicos residentes en Estados Unidos descubrieron Internet, del mismo modo que Albert Einstein, nacido en Alemania, descubrió en su tiempo la fórmula para medir la energía atómica.

Einstein era un gran científico y humanista. Contradijo las leyes físicas, hasta entonces sagradas, de Newton. Sin embargo, las manzanas siguieron cayendo en virtud de la ley de la gravedad definida por este. Eran dos formas diferentes de observar e interpretar la naturaleza, de la cual se poseían muy pocos datos en los días de Newton. Recuerdo lo que leí hace más de 50 años sobre la famosa teoría de la relatividad elaborada por Einstein: la energía es igual a la masa multiplicada por el cuadrado de la velocidad de la luz, que se denomina C: E=MC². Existía el dinero de Estados Unidos y los recursos necesarios para realizar tan costosa investigación. El tiempo político debido al odio generalizado por las brutalidades del nazismo en la nación más rica y productiva de un mundo destruido por la contienda, convirtió aquella fabulosa energía en bombas que fueron arrojadas sobre las poblaciones indefensas de Hiroshima y Nagasaki, ocasionándoles cientos de miles de muertos y un número similar de personas irradiadas que fallecieron en el transcurso de los años posteriores.

Gus W. Weiss se atribuyó el plaan de suministrar softwares contaminados a la URSS. Su “suicidio” sigue despertando sospechas.
Gus W. Weiss se atribuyó
el plaan de suministrar softwares contaminados a
la URSS. Su “suicidio” sigue despertando sospechas.

 

Un ejemplo claro del uso de la ciencia y la tecnología con los mismos fines hegemónicos se describe en un artículo del ex oficial de Seguridad Nacional de Estados Unidos Gus W. Weiss, aparecido originalmente en la revista Studies in Intelligence, en 1996, aunque con real difusión en el año 2002, titulado Engañando a los soviéticos. En él Weiss se atribuye la idea de hacerle llegar a la URSS los softwares que necesitaba para su industria, pero ya contaminados con el objetivo de hacer colapsar la economía de aquel país.

Según notas tomadas del capítulo 17 del libro Al borde del abismo: Historias de la guerra fría contadas desde adentro, de Thomas C. Reed, ex secretario de la Fuerza Aérea de Estados Unidos, Leonid Brezhnev le dijo a un grupo de altos funcionarios del Partido en 1972: «Nosotros los comunistas tenemos que seguir arando con los capitalistas durante algún tiempo. Necesitamos sus créditos, su agricultura y su tecnología; pero vamos a continuar grandes programas militares, y para mediados de los 80 estaremos en posición de volver a una política exterior agresiva, diseñada a tener ventaja sobre el Oeste.» Esta información fue confirmada por el Departamento de Defensa en audiencias ante el Comité de la Cámara sobre la Banca y la Moneda en 1974.

A principios de los 70 el gobierno de Nixon planteó la idea de la distensión. Henry Kissinger tenía la esperanza de que «con el tiempo, el comercio y las inversiones pudieran reducir la tendencia del sistema soviético a la autarquía»; él consideraba que la distensión podría «invitar a la gradual asociación de la economía soviética con la de la economía mundial y así fomentar la interdependencia que añade un elemento de estabilidad a la relación política».

Reagan se inclinaba a ignorar las teorías de Kissinger sobre la distensión y a tomarle la palabra al presidente Brezhnev, pero se eliminaron todas las dudas el 19 de julio de 1981, cuando el nuevo Presidente de Estados Unidos se reunió con el presidente François Mitterrand, de Francia, en la cumbre económica del G 7 en Ottawa. En una conversación aparte, Mitterrand le informó a Reagan acerca del éxito de sus servicios de Inteligencia al reclutar a un agente de la KGB. El hombre pertenecía a una sección que evaluaba los logros de los esfuerzos soviéticos para adquirir tecnología de Occidente. Reagan expresó gran interés en las delicadas revelaciones de Mitterrand y también su agradecimiento por su oferta de hacerle llegar el material al gobierno de Estados Unidos.

El dossier, bajo el nombre de Farewell, llegó a la CIA en agosto de 1981. Dejaba claro que los soviéticos llevaban años realizando sus actividades de investigación y desarrollo. Dada la enorme transferencia de tecnología en radares, computadoras, máquinas-herramientas y semiconductores de Estados Unidos a la Unión Soviética, podría decirse que el Pentágono estaba en una carrera armamentista consigo mismo.

El Dossier Farewell también identificaba a cientos de oficiales de casos, agentes en sus puestos y otros suministradores de información a través de Occidente y Japón. Durante los primeros años de la distensión, Estados Unidos y la Unión Soviética habían establecido grupos de trabajo en agricultura, aviación civil, energía nuclear, oceanografía, computadoras y medio ambiente. El objetivo era comenzar a construir «puentes de paz» entre las superpotencias. Los miembros de los grupos de trabajo debían intercambiar visitas a sus centros.

Aparte de la identificación de agentes, la información más útil aportada por el Dossier la constituía la «lista de compras» y sus objetivos en cuanto a la adquisición de tecnología en los años venideros. Cuando el Dossier Farewell llegó a Washington, Reagan le pidió al Director de la CIA, Bill Casey, que ideara un uso operativo clandestino del material.

La producción y transporte de petróleo y gas era una de las prioridades soviéticas. Un nuevo gasoducto transiberiano debía llevar gas natural desde los yacimientos de gas de Urengoi en Siberia a través de Kazajstán, Rusia y Europa oriental hasta los mercados de divisas de Occidente. Para automatizar la operación de válvulas, compresores e instalaciones de almacenaje en una empresa tan inmensa, los soviéticos necesitaban sistemas de control sofisticados. Compraron computadoras de los primeros modelos en el mercado abierto, pero cuando las autoridades del gasoducto abordaron a Estados Unidos para adquirir el software necesario, fueron rechazados. Impertérritos, los soviéticos buscaron en otra parte; se envió un operativo de la KGB a penetrar un proveedor canadiense de softwares en un intento por adquirir los códigos necesarios. La inteligencia estadounidense, avisada por el agente del Dossier Farewell, respondió y manipuló el software antes de enviarlo.

Una vez en la Unión Soviética, las computadoras y el software, trabajando juntos, hacían operar el gasoducto maravillosamente. Pero esa tranquilidad era engañosa. En el software que operaba el gasoducto había un caballo de Troya, término que se usa para calificar líneas de software ocultas en el sistema operativo normal, que hacen que dicho sistema se descontrole en el futuro, o al recibir una orden desde el exterior.

Con el objetivo de afectar las ganancias de divisas provenientes de Occidente y la economía interna de Rusia, el software del gasoducto que debía operar las bombas, turbinas y válvulas había sido programado para descomponerse después de un intervalo prudencial y resetear —así se califica— las velocidades de las bombas y los ajustes de las válvulas haciéndolas funcionar a presiones muy por encima de las aceptables para las juntas y soldaduras del gasoducto.

«El resultado fue la más colosal explosión no nuclear e incendio jamás vistos desde el espacio. En la Casa Blanca, funcionarios y asesores recibieron la advertencia de satélites infrarrojos de un extraño evento en medio de un lugar despoblado del territorio soviético. El NORAD (Comando de Defensa Aeroespacial Norteamericano) temía que fuera el lanzamiento de misiles desde un lugar donde no se conocía que hubiera cohetes basificados; o quizás fuera la detonación de un dispositivo nuclear. Los satélites no habían detectado ninguna pulsación electromagnética característica de las detonaciones nucleares. Antes de que tales indicios pudieran convertirse en una crisis internacional, Gus Weiss llegó por un pasillo para decirles a sus colegas del CSN (Consejo de Seguridad Nacional) que no se preocuparan, afirma Thomas Reed en su libro.»

La campaña de contramedidas basadas en el Dossier Farewell fue una guerra económica. Aunque no hubo bajas personales debido a la explosión del gasoducto, hubo un daño significativo para la economía soviética.

Como gran final entre 1984 y 1985 Estados Unidos y sus aliados de la OTAN concluyeron esta operación, que terminó eficazmente con la capacidad de la URSS para captar tecnología en un momento en que Moscú se encontraba entre la espada de una economía defectuosa, por un lado, y la pared de un presidente estadounidense empecinado en prevalecer y poner fin a la guerra fría, por el otro.

Moscú se encontraba entre la espada de una economa defectuosa, por un lado, y la pared de un presidente estadounidense empecinado en prevalecer y poner fin a la guerra fra, por el otro.
Moscú se encontraba entre
la espada de una economía defectuosa, por un lado,
y  la pared de un presidente estadounidense empecinado en prevalecer y poner fin
a la guerra fría, por el otro.

 

En el artículo de Weiss ya citado se afirma que: «en 1985, el caso tuvo un giro singular cuando salió a la luz información sobre el expediente Farewell en Francia. Mitterrand llegó a sospechar que el agente soviético había sido un montaje plantado por la CIA para ponerle a prueba y decidir si el material sería entregado a los estadounidenses o mantenido por los franceses. Actuando a partir de esa idea, Mitterrand despidió al jefe del servicio francés, Yves Bonnet.»

Gus W. Weiss fue quien se atribuyó, como ya se dijo, el siniestro plan para hacer llegar a la URSS los softwares defectuosos, cuando Estados Unidos tuvo en su poder el Dossier Farewell. Murió el 25 de noviembre del 2003 a la edad de 72 años. El Washington Post no reportó su muerte hasta el 7 de diciembre, 12 días después. Dijo que Weiss se «cayó» de su edificio de residencia, «Watergate», en Washington, y afirmó también que un médico forense de la capital norteamericana declaró su muerte como un «suicidio». El periódico de su ciudad natal, el Nashville Tennessean, publicó la noticia una semana después del Washington Post, y advirtió que en esa fecha todo lo que podrían decir era que «las circunstancias que rodearon su muerte no se podían confirmar todavía.»

Antes de morir dejó escritas unas notas inéditas bajo el título El dossier de despedida: el engaño estratégico y la guerra económica en la guerra fría.

Weiss se graduó en la Vanderbilt University. Tenía postgrados de Harvard y de la New York University.

Su trabajo para el gobierno se concentró en asuntos de Seguridad Nacional, organizaciones de Inteligencia y preocupaciones con el traslado de tecnología a países comunistas. Trabajó con la CIA, con la Junta de Defensa Científica del Pentágono y con el Comité de Señales de Inteligencia de la Junta de Inteligencia de EE. UU.

Recibió la Medalla de Mérito de la CIA y la Medalla «Cipher», del Consejo de Seguridad Nacional. Los franceses le concedieron la «Legión de Honor», en 1975.

No dejó sobrevivientes.

Weiss se había declarado en contra de la guerra en Iraq poco antes de su «suicidio». Es interesante tener en cuenta que 18 días antes de la muerte de Weiss, también se suicidó —el 7 de noviembre de 2003— otro analista del gobierno de Bush, John J. Kokal (58 años). Este saltó a su muerte desde una oficina en el Departamento de Estado donde trabajaba. Kokal era analista de Inteligencia para el Departamento de Estado en asuntos relacionados con Iraq.

Consta en documentos ya publicados que Mijail Gorbachov se enfureció cuando comenzaron los arrestos y deportaciones de agentes soviéticos en varios países, pues desconocía que el contenido del Dossier Farewell estaba en poder de los principales jefes de gobierno de la OTAN. En una reunión del Buró Político el 22 de octubre de 1986, convocada para informar a sus colegas sobre la Cumbre de Reykjavik, alegó que los estadounidenses estaban «actuando muy descortésmente y comportándose como bandidos». sAunque mostraba un rostro complaciente en público, en privado Gorbachov se refería a Reagan como «un mentiroso».

En los días finales de la Unión Soviética, el Secretario General del PCUS tuvo que andar a ciegas. Gorbachov no tenía idea de lo que estaba ocurriendo en los laboratorios e industrias de alta tecnología de Estados Unidos; ignoraba por completo que los laboratorios e industrias soviéticas habían sido comprometidos y hasta qué punto.

Los pragmáticos de la Casa Blanca andaban igualmente a ciegas mientras esto ocurría.

El presidente Ronald Reagan jugaba su carta de triunfo: la Iniciativa de Defensa Estratégica/Guerra de las Galaxias. Sabía que los soviéticos no podían competir en esa liga, porque no podían sospechar que su industria electrónica estaba infectada con virus y caballos de Troya colocados allí por la comunidad de Inteligencia de Estados Unidos.

La ex primera ministra británica, en sus memorias, publicadas por una importante editorial inglesa en 1993 con el título Margaret Thatcher, los años en Downing Street, expresa que todo el plan de Reagan relacionado con la Guerra de las Galaxias y la intención de hacer colapsar económicamente a la Unión Soviética fue el plan más brillante de esa administración, y que condujo definitivamente al derrumbe del socialismo en Europa.

En el capítulo XVI de su libro explica la participación de su gobierno en la Iniciativa de Defensa Estratégica.

Llevarla a cabo fue, a juicio de Thatcher, la «decisión más importante» de Reagan, «probó resultar clave en la victoria del Oeste en la guerra fría». Impuso «más tensiones económicas y mayor austeridad» a la sociedad soviética, en fin, sus «implicaciones tecnológicas y financieras para la URSS fueron devastadoras».

Bajo el subtítulo «Reevaluando a la Unión Soviética», describe una serie de conceptos cuya esencia está contenida en párrafos textuales tomados de ese largo pasaje, en los que deja constancia del brutal complot.

«En los albores de 1983, los soviéticos deben haber comenzado a darse cuenta de que su juego de manipulación e intimidación pronto se acabaría. Los gobiernos europeos no estaban dispuestos a caer en la trampa tendida por la propuesta de una ‘zona libre de armas nucleares’ para Europa. Continuaron los preparativos para el despliegue de los misiles Crucero y Pershing. En el mes de marzo, el presidente Reagan anunció los planes de Estados Unidos para una Iniciativa de Defensa Estratégica (IDE), cuyas consecuencias tecnológicas y financieras para la URSS serían devastadoras.»

«[… ] no me cabía la menor duda de lo correcto de su dedicación en insistir en el programa. Analizado retrospectivamente, ahora me queda claro que la decisión original de Ronald Reagan sobre la Iniciativa de Defensa Estratégica fue la más importante de su presidencia.»

«Al formular nuestro enfoque a la Iniciativa de Defensa Estratégica, había cuatro elementos diferentes que tuve en cuenta. El primero fue la ciencia en sí misma.

Estados Unidos impuso a la URSS una brutal competencia militar con un extraordinario costo económico.
Estados Unidos impuso a la URSS una brutal competencia militar con un extraordinario costo económico.

 

«El objetivo de Estados Unidos en la Iniciativa de Defensa Estratégica era desarrollar una defensa nueva y mucho más eficaz contra los misiles balísticos.»

«Este concepto de defensa se basaba en la capacidad de atacar a los misiles balísticos lanzados en cualquier etapa de su vuelo, desde la fase de impulsión cuando el misil y todas sus ojivas y señuelos estaban juntos, hasta el punto de reentrada en la atmósfera terrestre en su camino hacia el blanco.»

«El segundo elemento que había que tener en cuenta eran los acuerdos internacionales existentes, que limitaban el despliegue de armas en el espacio y los sistemas de proyectiles antibalísticos. El Tratado sobre la Limitación de los Sistemas de Proyectiles Antibalísticos, de 1972, enmendado por un Protocolo de 1974, permitía a Estados Unidos y a la Unión Soviética emplazar un sistema de proyectiles antibalísticos estático con hasta cien lanzacohetes para defender su campo de silos de misiles balísticos intercontinentales.»

«La Oficina de Relaciones Exteriores y el Ministerio de Defensa británicos siempre procuraron insistir en la interpretación más estrecha posible que los estadounidenses —acertadamente a mi juicio— creyeron que habría significado que la Iniciativa de Defensa Estratégica había muerto al nacer. Siempre he tratado de distanciarme de esta fraseología y dejé claro en privado y en público que no podía decirse que se hubiera completado la investigación sobre si un sistema era viable hasta que se hubiese ensayado con éxito. Subyacente en esta jerga, este punto al parecer técnico era realmente una cuestión de evidente sentido común. Sin embargo, se convertiría en la cuestión que dividió a Estados Unidos y a la URSS en la cumbre de Reykjavik, de modo que cobró gran importancia.

«El tercer elemento en el cálculo fue la fuerza relativa de las dos partes en la defensa contra proyectiles balísticos. Solo la Unión Soviética poseía un sistema de proyectiles antibalísticos (conocido como GALOSH) en los alrededores de Moscú, que en esos momentos estaban perfeccionando. Los estadounidenses jamás habían emplazado un sistema equivalente.»

«Los soviéticos también estaban más avanzados en las armas antisatélites. Por consiguiente, había un argumento fuerte de que los soviéticos ya habían adquirido una ventaja inaceptable en toda esta esfera.

«El cuarto elemento era lo que implicaba la Iniciativa de Defensa Estratégica para la disuasión. Al principio sentí bastante simpatía por la filosofía tras el Tratado sobre la Limitación de los Sistemas de Proyectiles Antibalísticos, que era que mientras más ultramoderna y efectiva fuera la defensa contra los misiles nucleares, mayor presión había para procurar avances enormemente costosos en la tecnología para las armas nucleares. Siempre creí en una versión con ligeras condiciones de la doctrina conocida como ‘destrucción recíproca segura’, MAD por sus siglas en inglés. La amenaza de lo que yo prefiero llamar ‘destrucción inaceptable’ que se produciría tras un intercambio nuclear era tal, que las armas nucleares constituían un elemento de disuasión efectivo contra la guerra no solo nuclear, sino también convencional.»

«Pronto comencé a ver que la Iniciativa de Defensa Estratégica no socavaría la disuasión nuclear, sino que la fortalecería. A diferencia del presidente Reagan y de otros miembros de su Administración, jamás creí que la Iniciativa de Defensa Estratégica podría ofrecer una protección al ciento por ciento, pero permitiría que suficientes misiles de Estados Unidos sobrevivieran a un primer golpe de los soviéticos.»

«El tema de la Iniciativa de Defensa Estratégica fue el que dominó mis conversaciones con el presidente Reagan y con los miembros de su Administración cuando fui a Camp David el sábado 22 de diciembre de 1984 para informar a los estadounidenses sobre mis conversaciones previas con el señor Gorbachov. Esa fue la primera vez que oí al presidente Reagan hablar sobre la Iniciativa de Defensa Estratégica. Habló de eso apasionadamente. Estaba en su punto más idealista. Destacó que la Iniciativa de Defensa Estratégica sería un sistema defensivo y que no era su intención obtener para Estados Unidos una ventaja unilateral. Es más, dijo que si la Iniciativa de Defensa Estratégica tenía éxito estaría dispuesto a internacionalizarla de modo que estuviera al servicio de todos los países, y le había dicho lo mismo al señor Gromyko. Reafirmó su objetivo a largo plazo de eliminar totalmente las armas nucleares.

«Esas observaciones me pusieron nerviosa. Me horrorizaba pensar que Estados Unidos estuvieran dispuestos a echar por la borda la ventaja tan arduamente ganada en materia de tecnología al ponerla a disposición de todo el mundo.»

«Lo que escuché, ahora que llegábamos a la discusión de las probabilidades reales más que de una concepción amplia, era tranquilizador. El presidente Reagan no simulaba que ellos supieran aún a dónde pudieran conducir las investigaciones. Pero recalcó que —además de sus argumentos anteriores a favor de la Iniciativa de Defensa Estratégica— seguirle el ritmo a Estados Unidos impondría una presión económica a la Unión Soviética. Argumentó que no existía un límite práctico en cuanto hasta dónde el gobierno soviético podría arrastrar a su pueblo por el camino de la austeridad.»

«Ahora yo anotaba, mientras conversaba con el asesor para la Seguridad Nacional Bud McFarlane, los cuatro puntos que me parecían más cruciales.

«Mis funcionarios luego insertarían los detalles. El Presidente y yo acordamos un texto donde se exponía la política.

«La sección principal de mi declaración expresa:

«Le hablé al Presidente acerca de mi firme convicción de que el programa de investigaciones de la Iniciativa de Defensa Estratégica debía continuar. La investigación, por supuesto, es permitida según los tratados existentes entre Estados Unidos y la Unión Soviética; y, por supuesto, sabemos que los rusos ya tienen su programa de investigaciones y, en opinión de Estados Unidos, han ido ya más allá de las investigaciones. Convinimos en cuatro puntos: 1. El objetivo de Estados Unidos, de Occidente, no era alcanzar la superioridad, sino mantener el equilibrio, tomando en cuenta los avances soviéticos; 2. El despliegue relacionado con la Iniciativa de Defensa Estratégica, en vista de las obligaciones que imponían los tratados, tendría que ser una cuestión para la negociación; 3. El objetivo general es aumentar, no socavar, disuasión; 4. La negociación entre el Este y Occidente debe apuntar hacia alcanzar la seguridad con niveles reducidos de sistemas ofensivos de ambos lados. Este será el propósito de las negociaciones reanudadas entre Estados Unidos y la Unión Soviética sobre el control de los armamentos, que yo acojo con beneplácito.

El libro Legado de Cenizas, de Tim Weiner, una investigación sobre los programas secretos de Estados Unidos.
El libro Legado de Cenizas,
de Tim Weiner, una investigación sobre los programas secretos de Estados Unidos.

 

«Posteriormente supe que George Schultz —entonces Secretario de Estado— pensaba que yo había asegurado una concesión demasiado grande por parte de los americanos en la redacción; pero eso, de hecho, nos daba —tanto a ellos como a nosotros— una línea clara y defendible, y ayudaba a tranquilizar a los miembros europeos de la OTAN. Un día de trabajo muy productivo.»

Más adelante, con el subtítulo de «Visita A Washington: febrero de 1985», Margaret Thatcher expresa:

«Visité Washington nuevamente en febrero de 1985. Las negociaciones sobre armamentos entre los americanos y la Unión Soviética ya se habían reanudado, pero la Iniciativa de Defensa Estratégica seguía siendo una fuente de discusión. Yo debía hablar ante una reunión conjunta del Congreso en la mañana del miércoles 20 de febrero y llevé conmigo desde Londres como regalo una estatua de bronce de Winston Churchill, a quien también muchos años antes se le había honrado con tal invitación. Trabajé de manera especialmente ardua en este discurso. Utilizaría el teleprompter para pronunciarlo. Sabía que el Congreso había visto al propio ‘Gran Comunicador’ pronunciando discursos intachables y yo tendría un auditorio exigente. De modo que decidí practicar la lectura del texto hasta que lograra pronunciarlo con la entonación y el énfasis correctos. Hablar a partir del teleprompter, debo agregar, es una técnica totalmente distinta a hablar a partir de notas. De hecho, el presidente Reagan me prestó su propio teleprompter y yo lo había llevado de vuelta a la Embajada británica, donde estaba alojada. Harvey Thomas, quien me acompañaba, lo consiguió y, haciendo caso omiso de cualquier desfase horario, practiqué hasta las 4:00 a.m. No me acosté, comenzando el nuevo día de trabajo con mi acostumbrado café negro y mis tabletas de vitaminas; después concedí entrevistas televisivas a partir de las 6:45 a.m.; pasé por la peluquera y estuve lista a las 10:30 para partir hacia el Capitolio. Utilicé mi discurso, que abordaba extensamente los asuntos internacionales, para dar un fuerte apoyo a la Iniciativa de Defensa Estratégica. Tuve una acogida fabulosa.»

«El mes siguiente (marzo de 1985) ocurrió la muerte del señor Chernenko y notablemente, sin mucha demora, la sucesión del señor Gorbachov a la dirección de la Unión Soviética. Una vez más asistí a un funeral en Moscú: el tiempo estaba, incluso, más frío que en el de Yuri Andrópov. El señor Gorbachov tenía que atender a gran cantidad de dignatarios extranjeros. Pero tuve una charla de casi una hora con él esa tarde en el Salón de Santa Catalina del Kremlin. La atmósfera era más formal que en Chequers (residencia rural oficial de los primeros ministros británicos desde 1921), y la presencia callada, sardónica, del señor Gromyko no ayudaba. Pero pude explicarles las implicaciones de la política que yo había convenido con el presidente Reagan en el mes de diciembre anterior en Camp David. Estaba claro que la Iniciativa de Defensa Estratégica era ahora la preocupación principal de los soviéticos en términos de control de armamentos. El señor Gorbachov trajo, como habíamos esperado, un nuevo estilo al gobierno soviético. Él hablaba abiertamente del horrible estado de la economía soviética, aunque todavía en esta etapa se apoyaba en los métodos asociados con la campaña del señor Andrópov por una mayor eficiencia más que en una reforma radical. Un ejemplo de ello fueron las medidas draconianas que tomó Gorbachov contra el alcoholismo. Pero, a medida que avanzó el año, no hubo señales de mejoría de las condiciones en la Unión Soviética. De hecho, como señaló nuestro nuevo y gran embajador en Moscú, Brian Cartledge, que había sido mi secretario privado sobre relaciones exteriores cuando resulté Primera Ministra por primera vez, en uno de sus primeros informes, era cuestión de ‘compota mañana y, mientras tanto, nada de vodka hoy’.

«Las relaciones de Gran Bretaña con la Unión Soviética entraron en un claro periodo de frialdad como resultado de las expulsiones que yo autoricé de funcionarios soviéticos que habían estado realizando actos de espionaje.»

«En noviembre, el presidente Reagan y el señor Gorbachov celebraron su primera reunión en Ginebra. Sus resultados fueron escasos —los soviéticos insistían en vincular las armas nucleares estratégicas con la suspensión de las investigaciones relativas a la Iniciativa de Defensa Estratégica— pero pronto se desarrolló una simpatía personal entre los dos líderes. Se había expresado cierta preocupación en cuanto a que el avispado y joven homólogo soviético del presidente Reagan pudiera superarlo en habilidad. Pero no fue así, lo cual no me sorprendió en lo absoluto, pues Ronald Reagan había tenido muchísima práctica en sus primeros años como presidente del gremio de artistas de cine al llevar a cabo negociaciones del sindicato sobre bases realistas —y nadie era más realista que el señor Gorbachov.

«Durante 1986 el señor Gorbachov demostró gran sutileza en explotar la opinión pública occidental al presentar propuestas tentadoras, pero inaceptables, sobre el control de armamentos. Los soviéticos dijeron relativamente poco sobre el vínculo entre la Iniciativa de Defensa Estratégica y la reducción de las armas nucleares. Pero no se les dio razón alguna para creer que los americanos estaban dispuestos a suspender o detener las investigaciones relativas a la Iniciativa de Defensa Estratégica. A finales de ese año se acordó que el presidente Reagan y el señor Gorbachov —con sus Ministros de Relaciones Exteriores— se deberían reunir en Reykjavik, Islandia, para discutir ofertas sustantivas.»

«El hecho era que nosotros no podíamos contener la investigación sobre nuevos tipos de armas. Teníamos que ser los primeros en obtenerlas. Es imposible detener a la ciencia: no se detendrá por ser ignorada.»

«En retrospectiva, puede considerarse que la Cumbre de Reykjavik ese fin de semana del 11 y 12 de octubre [de 1986] tuvo una significación absolutamente diferente a la que le atribuyó la mayoría de los comentaristas en ese entonces. Se les había preparado una trampa a los americanos. Concesiones soviéticas cada vez mayores se hicieron durante la Cumbre: convinieron por primera vez en que los elementos de disuasión británicos y franceses se excluyeran de las negociaciones sobre las fuerzas nucleares de alcance intermedio; y que las reducciones en las armas nucleares estratégicas debían dejar a cada bando con cantidades iguales —y no sólo una reducción porcentual, que habría dejado a los soviéticos con clara ventaja. También hicieron concesiones significativas en cuanto a las cifras relativas a las fuerzas nucleares de alcance intermedio. Cuando la Cumbre se acercaba a su fin, el presidente Reagan propuso un acuerdo mediante el cual todo el arsenal de armas nucleares estratégicas —bombarderos, misiles Crucero y balísticos de largo alcance— se reduciría a la mitad en un plazo de cinco años y las más poderosas de estas armas, los misiles balísticos estratégicos, se eliminarían en un plazo de diez años. El señor Gorbachov era aún más ambicioso: quería que se eliminaran todas las armas nucleares estratégicas al concluir el periodo de diez años.

«Pero entonces repentinamente, al mismísimo final, se accionó la trampa. El presidente Reagan había concedido que durante el periodo de diez años ambos bandos acordarían no retirarse del Tratado sobre la Limitación de los Sistemas de Proyectiles Antibalísticos, aunque se permitiría el desarrollo y los ensayos compatibles con el Tratado.»

Pero Reagan sufrió una extraña amnesia en torno al detonante de la brutal competencia militar que se le impuso a la URSS, con un extraordinario costo económico. Su publicitado diario no menciona absolutamente nada del Dossier Farewell. En sus apuntes de cada día, publicados este año, Ronald Reagan, hablando de su estancia en Montebello, Canadá, expresa:

«Domingo 19 de julio (1981)

«El hotel es una maravillosa obra de ingeniería, hecha totalmente de troncos. La mayor cabaña de troncos del mundo.

«Tuve un mano a mano con el Canciller Schmidt (Jefe del gobierno alemán). Estaba realmente deprimido y de un humor pesimista acerca del mundo.

«Luego me reuní con el presidente Mitterrand, le expliqué nuestro programa económico y que no teníamos nada que ver con las altas tasas de interés.

«Esa noche cenamos solamente nosotros 8. Los 7 jefes de Estado y el Presidente de la Comunidad Europea. Se convirtió realmente en una conversación informal sobre cuestiones económicas, debido básicamente a una sugerencia de la Primera Ministra Thatcher.»

El resultado final de la gran conspiración y la alocada y costosa carrera armamentista, cuando la Unión Soviética estaba herida de muerte en el orden económico, lo cuenta en la introducción al libro de Thomas C. Reed, George H. W. Bush, el primer Presidente de la dinastía Bush, quien participó de forma real en la Segunda Guerra Mundial, al escribir textualmente:

«La guerra fría fue una lucha a favor de la mismísima alma de la humanidad. Fue una lucha a favor de un modo de vida definido por la libertad de una parte y por la represión de la otra. Creo que ya hemos olvidado cuán larga y dura fue esa lucha, y cuán cerca del desastre nuclear estuvimos a veces. El hecho de que este no ocurriera da fe de los honorables hombres y mujeres de ambos lados que mantuvieron su serenidad e hicieron lo correcto —según su criterio— en momentos de crisis.

«Este conflicto entre las superpotencias que sobrevivieron a la Segunda Guerra Mundial comenzó cuando yo regresaba a casa de la guerra. En 1948, el año de mi graduación de la Universidad de Yale, los soviéticos trataron de cortar el acceso de Occidente a Berlín. Ese bloqueo condujo a la creación de la OTAN, fue seguido de la primera prueba soviética de la bomba atómica, y se volvió sangriento con la invasión a Corea del Sur. Detrás de esto vinieron cuatro décadas de enfrentamientos nucleares, guerras donde cada superpotencia apoyaba al bando contrario y privaciones económicas.

«Yo tuve el privilegio de ser el Presidente de Estados Unidos cuando todo esto llegó a su fin. En el otoño de 1989 los estados satélites comenzaron a liberarse y revoluciones mayormente pacíficas se extendieron por Polonia, Hungría, Checoslovaquia y Rumania. Cuando cayó el muro de Berlín, sabíamos que se acercaba el fin.

«Tendrían que transcurrir aún dos años para que se acabara el imperio de Lenin y Stalin. Yo recibí la buena nueva por medio de dos llamadas telefónicas. La primera me llegó el 8 de diciembre de 1991, cuando Boris Yeltsin me llamó desde un pabellón de caza cerca de Brest en Bielorrusia. Habiendo sido recientemente elegido Presidente de la República rusa, Yeltsin se había estado reuniendo con Leonid Kravchuk, presidente de Ucrania y Stanislav Shushchevik, presidente de Bielorrusia. ‘Hoy ocurrió un acontecimiento muy importante en nuestro país,’ dijo Yeltsin. ‘Quise informárselo yo mismo antes de que se enterara por la prensa.’ Entonces me dio la noticia: los Presidentes de Rusia, Bielorrusia y Ucrania habían decidido disolver la Unión Soviética.

«Dos semanas más tarde, una segunda llamada confirmó que la antigua Unión Soviética desaparecería. Mijail Gorbachov me contactó en Camp David en la mañana de Navidad de 1991. Nos deseó una feliz Navidad a Bárbara y a mí y luego pasó a resumir lo que había sucedido en su país: la Unión Soviética había dejado de existir. Él acababa de comparecer en la televisión nacional para confirmar el hecho y había transferido el control de las armas nucleares soviéticas al Presidente de Rusia. ‘Pueden disfrutar de una tranquila noche de Navidad’, nos dijo. Y así terminó todo.»

Consta, por un artículo publicado en The New York Times que la operación utilizó casi todas las armas al alcance de la CIA —guerra sicológica, sabotaje, guerra económica, engaño estratégico, contrainteligencia, guerra cibernética—, todo ello en colaboración con el Consejo de Seguridad Nacional, el Pentágono y el FBI. Destruyó al pujante equipo de espionaje soviético, dañó la economía y desestabilizó el Estado de ese país. Fue un éxito rotundo. De haberse hecho a la inversa (los soviéticos a los norteamericanos), pudiera haberse visto como un acto de terrorismo.

Del tema se habla también en otro libro titulado Legado de Cenizas, que acaba de ser publicado. En la solapa del libro se expresa que «Tim Weiner es un reportero de The New York Times, quien ha escrito sobre los servicios de Inteligencia estadounidenses durante veinte años, y obtuvo un Premio Pulitzer por su trabajo sobre los programas secretos de Seguridad Nacional. Ha viajado a Afganistán y otros países para investigar de primera mano las operaciones encubiertas de la CIA. Este es su tercer libro.

«Legado de Cenizas se basa en más de 50 000 documentos, provenientes fundamentalmente de los propios archivos de la CIA, y cientos de entrevistas a veteranos de dicha agencia, incluidos diez directores. Nos muestra un panorama de la CIA desde su creación después de la Segunda Guerra Mundial, pasando por sus batallas durante la guerra fría y la guerra contra el terrorismo iniciada el 11 de Septiembre del 2001.»

El artículo de Jeremy Allison, publicado en Rebelión en junio del 2006, y los de Rosa Miriam Elizalde, publicados el 3 y el 10 de septiembre del año en curso, 2007, denuncian estos hechos destacando la idea de uno de los fundadores del software libre, quien señaló que: «a medida que se complejizan las tecnologías será más difícil detectar acciones de ese tipo».

Rosa Miriam publicó dos sencillos artículos de opinión de apenas cinco páginas cada uno. Si lo desea, puede escribir un libro de muchas páginas. La recuerdo bien desde el día en que, como periodista muy joven, me preguntó ansiosa, nada menos que en una conferencia de prensa hace más de 15 años, si yo pensaba que podríamos resistir el periodo especial que nos caía encima con la desaparición del campo socialista.

La URSS se derrumbó estrepitosamente. Desde entonces hemos graduado a cientos de miles de jóvenes en el nivel superior de enseñanza. ¡Qué otra arma ideológica nos puede quedar que un nivel superior de conciencia! La tuvimos cuando éramos un pueblo en su mayoría analfabeto o semianalfabeto. Si lo que se desea es conocer verdaderas fieras, dejen que en el ser humano prevalezcan los instintos. Sobre eso se puede hablar mucho.

En la actualidad, el mundo está amenazado por una desoladora crisis económica. El gobierno de Estados Unidos emplea recursos económicos inimaginables para defender un derecho que viola la soberanía de todos los demás países: continuar comprando con billetes de papel las materias primas, la energía, las industrias de tecnologías avanzadas, las tierras más productivas y los inmuebles más modernos de nuestro planeta.

Fidel Castro Ruz

Septiembre 18 del 2007

GRANMA INTERNACIÓNAL

Posteado por: nuevacivilizacion | septiembre 17, 2007

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Chávez advierte peligro de crisis financiera mundial

Caracas, 16 sep (PL).— El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, advirtió este domingo el peligro de una crisis financiera mundial debido a los problemas que presentan los créditos hipotecarios de alto riesgo en Estados Unidos.

En el programa televisivo Aló Presidente, el mandatario adelantó que las autoridades estudian un conjunto de medidas «para protegernos de un gran terremoto financiero» que afectaría al mundo entero.

Al respecto, Chávez señaló que en las últimas semanas la Reserva Federal se vio obligada a inyectar unos 300 mil millones de dólares para evitar el colapso del billete verde.

El estadista responsabilizó a la administración de Washington con la situación actual al recortar los impuestos a los ricos y situar bajas tasas de interés para los préstamos.

Ahora se han elevado los tipos de interés, expresó, y sus efectos se extienden sobre los créditos, con la amenaza de que pueden generar una debacle y más miseria, hambre y convulsiones muy graves.

De ahí la necesidad de crear estructuras como el Banco del Sur y traer las reservas para acá, además de considerar la posibilidad de modificar la composición de los inventarios de divisas internacionales y migrar a monedas como el euro o las asiáticas.

Chávez mencionó las severas turbulencias generadas en agosto, donde los bancos centrales de Europa y Estados Unidos aportaron miles de millones de dólares con el propósito de evitar un desplome del sistema financiero.

Granma Internaciónal

Posteado por: nuevacivilizacion | septiembre 16, 2007

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¡Si eres musulmán, eres culpable!

Otro más caso de un musulmán paquistaní que es intentado para los crímenes de pensamiento está ocurriendo, este vez en Escocia que aparezca ser la nueva base para la “guerra falsa en terror” del estado británico.

Mohammed Atif Siddique, 21, de Alva en Clackmannanshire, se hace frente con varias cargas del terrorismo, incluyendo el abastecimiento del material de instrucción para hacer bombas, y la propaganda de recogida y de distribución del terrorista. Hasta ahora, el jurado ha no podido componer su mente pero el querellante, llamando Siddique “sería bombardero de suicidio”, ha pedido él ser encontrado culpable en tres fuera de cuatro cargas.

Bien, aquí vamos otra vez: el estado británico que tuerce fuera de todo proporcióna las actividades de otro más tipo carácter de Walter Mitty apenas como ha hecho así que muchas veces con Mickey Mouse antes los ser-bombarderos como Dhiren Barot. Con los bastardos como Tony Blair que os da la luz verde la policía y la judicatura británicas ahora están tratando a musulmanes británicos del color como juego justo para procesar a través de la maquinaria del procesamiento y del código penal.

Quién sabe, el jurado bien puede encontrar a este innocente del hombre joven del terrorismo de la incitación pero culpable de una menos carga para almacenar el material juzgado para apoyar terrorismo en su computadora. Si es así entonces un precedente habrá sido creado que pudo hacer cualesquiera de nosotros culpables de toda la manera de las cosas para lo que puede ser que hayamos almacenado en nuestros ordenadores personales. ¿O habrá una ley para los no-Musulmanes (del blanco) y otra para los musulmanes?

Acabo de conducir un breve intercambio con un miembro algo ingenuo de nuestro Partido Verde local aquí en el norte de Escocia. Alguien había tenido la decencia para traer a su atención el apuro de Sr. Siddique, preguntando si los verdes deben tomar la edición sobre la base que están procesando a Sr. Siddique para qué mucho aparece ser un crimen de pensamiento.

Esta tonta joven, algo estropeada –evidentemente un pacifista, un vegetariano y un portador de sandales– escribió detrás sugerir eso bajo ningunas circunstancias si los verdes ayuda “el terrorismo.” La recordé esa los gracias a Tony Blair y al Nuevo Labor, Gran Bretaña está en la guerra en Iraq y Afganistán y que muchos musulmanes en todo el mundo (cuyo hay cerca de 1.3 mil millones) consideran la alianza anglosajona estar en la guerra contra Islam sí mismo.

Por lo tanto, entre los muchos musulmanes que con las políticas exteriores imperialistas de Bush y su amigo del culo británico, dieron vuelta a Blair, en los enemigos del USUK, hay un minúsculo, pero minúsculo, el número de individuos que han manifestado su cólera en la manera tiene el Sr. Siddique.

¿Y quién puede culparlo?

¿Si un gobierno extranjero hubiera matado sobre millón de britanicos (como tiene la alianza anglosajona sobre millón de iraquíes) entonces allí no sería más que algunos verdadero-azules (true blues) firmes que ladraba para la sangre de los que habían suprimido su clase?

Cuando la guerra emprendida Gran Bretaña contra Alemania su población aceptó estoicamente los bombardeos que siguieron durante el Blitz como el precio que tuvo que ser pagado en una época de la guerra. ¿Tan cómo es que una generación estropeado de britanicos no puede aceptar la venganza de su enemigo cuando viene?

El problema está hoy con los tipos ingenuos y protegido que la falta joven de los verdes representa. Absolutamente olvidadizo qué está siendo hecha por sus reglas y pagada por compañeros pagadores de impuestos éstos avestruces de la cabeza-en–arena pontifican sobre paz y non-violencia mientras que las fuerzas armadas de su país continúan bombardeando la mierda fuera de millones de gente cuyo único pecado sea vivir encima de muchas reservas de petróleo.

Según Missy Verde, es bien perpetrar genocidio apenas siempre y cuando no está fuera de su propio umbral. Bien, esto dice ciertamente mucho para las actitudes del NIMBY (no-en-mi-patio trasero) de ciertos verdes que puedan o no puedan actuar locales pero cuyos cerebros paren con la tensión del pensamiento global. Ése parece ser un problema que es endémico entre verdes y da buena razón para creer muchos de ellos para ser más relacionados con los eco-fascistas que ecologistas humanitarios.

En un país donde está en control dondequiera tú mira la derecha es apenas asombrosamente que, a pesar de todo el fingimiento de nuestras leyes de la raza y del anti-discrimination, los grupos minoritarios y la gente del color continúan siendo perseguidos fuera de la mano por los descendientes del imperialismo británico.

Posteado por: nuevacivilizacion | septiembre 13, 2007

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¡“Buaa! ¡Libertad se cagar en público! Buaa!”
Bruselas 911: El día que rellenaron a los fanáticos

A pesar de toda la jactancia de la pre-demostración de los grupos de Islamophobia como el SIOE la versión parcial de programa cacareada contra la “islamización de Europa” (sic) vino a la nada. Era un derrubio con apenas algunos docena grupos que se atrevían a infringir la ley y a demostrar sus caras llenadas de odio. La BBC, favoreciendo siempre la derecha, divulgó la atención aproximadamente dosciento. 24 Heures la divulgaron tanto menos.

Incluso si debíamos ser bastante ingenuos creer cualquier cosa la BBC nos dice que un séquito de 200 sigue siendo un número bastante desgraciado tomado contra los ciudadanos combinados de la Unión Europea. Sugiere que o hubiera poco interés entre el gimoteo de los fanáticos de la cantina o que ha cagado en el pensamiento de lo que pudo hacer la policía de Bruselas a ellos.

El cuadro, arriba, de un gillipolas racista típico de lleno en histeria infantil ilustra el carácter de los manifestantes bastante bien. Si fueran verdad no violentos de la manera fingieron ser ellos no habrían luchado cuando estaban arrestados. La primera lección que aprendes en la acción directa no violenta es ir blanda cuando te arrestan. Esa manera haces más pesado que si luchas, tomando más pasos pesados para llevarte lejos.

Estado allí, hecho te.

El vídeo abajo fue tomado de un favorable-SIOE Web site que demostraba a dos líderes del partido neonazi de Vlaams Belang (interés flamenco) que era abofeteado y relleno en los carros de arroz. El segundo, Filip Dewinter (una vergüenza en su clan), es fingimiento visto conseguir su brazo pegado en la puerta cuando él habría podido retirarlo absolutamente fácilmente. ¡Buena materia para que las cámaras registren cómo cruel fueron tratados!

¿Pero dónde era el cañón de agua, alambre de púas, gas lacrimógeno y los sables la policía belga era lista para utilizar cuando, por ejemplo, los paz-manifestantes anti-NATO marcharon con Bruselas en sus millares detrás en los años ochenta? Comparado a esas épocas trataron cortésmente pero firmemente, brazo trabado, fueron abofeteados y enviados a nuestros pequeños niños a la prisión.

¿Y dónde estaba nuestro pequeño amigo repugnante, Señor Cerdo, en el día? No ocultando detrás de su PC ninguna duda en alguna parte en cuál sigue siendo una parte de Vichy sin limpiar en Francia, arrogando hacia fuera su antisemitismo contra musulmanes y cualquier persona (yo incluyendo) quién se atreve a oponerse a sus pequeños esquemas viles. El su último ser animar la espuma que lo apoya para identificar mezquitas locales y para perseguir sus comunidades de maneras nuevas.

Después de visitar su sitio y de leer sus opiniones pronto se ponía de manifiesto yo que el hombre es loco, obsesionado, de su pequeña carretilla. Soñando con la invasión de su Dulce Francia de las hordas de los africanos del norte, marrónes pelados y de Maghrebies todos hacia fuera para violar las muchachas blancas y quizás incluso a su propia abuela, Señor Cerdo simboliza el carácter de Hitler representado en el vídeo abajo por el Bhalle Bacce Equipo.

Psicópatas repugnantes que salen un placer enfermo de los grupos minoritarios el abusar, del terror y del hostigamiento simplemente para mantener en sus mentes una imagen irreal, chauvinista que tienen de lo que se imaginan para ser civilización europea.

¡La misma “civilización” que violaron y colonizaron las culturas de piel morena él así que las desdeña y que está ahora, si creyéramos este loco, analizando las puertas de buenos proles europeos blancos para forzarlos en la sumisión y la conversión al Islam!

Cuando Mohandas K. Gandhi fue pedido, una vez que, qué él pensó en la “civilización” de Señor Cerdo él parara para reflexionar por un segundo y la contestara que él pensó sería diplomático una buena cosa (si era nunca ocurrir). Bastante dicho.

¡Señor Cerdo, cómo es ignorante eres! A pesar de tus esfuerzos al hurón hacia fuera los diatribas obscuros de alguíen clérigo islámico que amenaza a Islamisar toda la Europa allí son no, yo repiten, ningún plan para hacer cualquier cosa. La generación más joven de musulmanes, a tiempo, se combinará con el resto de sus sociedades apenas al igual que los niños de judíos inmigrantes. Algo que, claramente, odiarías ver suceder.

En su artículo denunciatorio, el Circo del Invierno, Grouik agrega una nariz roja a mi cuadro (él nunca es obviamente el día de la Rojo-Nariz de Gran Bretaña oída hablar en que cada uno, incluyendo el primer ministro usa una nariz roja para la caridad) para compararme con un payaso francés llamado transbordo rodado. Cuando lo vi reí y casi sentía una punzada del afecto para la comparación. Tengo gusto absolutamente del sonido del transbordo rodado de la papá que utilizaré quizá en futuro a de aprobación.

Todo el esto asciende quizá a la altura del abuso en Francia. Pero no en Gran Bretaña, Señor Cerdo, donde está todavía vivo y bien nuestro sentido del humor y de la capacidad de reírse. Debes intentarlo una cierta hora.

En el mismo artículo él termina con un vídeo de qué aparece ser un público que cuelga en Irán de una mujer y de dos hombres. Esto se significa para ilustrar la barbaridad completa de las culturas del Islam y de los musulmanes. Náuseado por él también hice algunas investigaciones de algunos musulmanes bien informados independientemente de si tales ejecuciones son perdonados por la ley de Sharia, la misma ley que Sr. Cerdo histérico advierte que estemos apenas a punto de substituir fuertemente nuestros los propios.

La ley de Sharia, me dicen, es interpretada por cada país islámico según sus organismos legales peculiares. Algunos países como Irán y la Arabia Saudita hacen una interpretación áspera mientras que no hacen la mayoría del otros. Irán y la Arabia Saudita son casos extremos. Tienes que mirar solamente la política de ambos países para entender por qué. Y comparado al terror feudal de la Arabia Saudita incluso Irán parece un ejemplo brillante de la democracia donde ocurren las elecciones y, contrariamente a toda la información falsa puesta alrededor, protegen a las comunidades judías y una parte integrante de la sociedad.

Admitido el contexto de las barbaridades interminables de la alianza anglosajona en Iraq, Afganistán y pronto – ninguna duda en Irán (este último que es probable ser destrozado) y los centenares de ejecuciones (sobre todo de negros) perdonaron anualmente por dictador Bush en los E.E.U.U., y la manera que tratan a la gente del color en los E.E.U.U. y en Europa, qué sucede en Irán y la Arabia Saudita es cacahuetes.

Pero eso no para Sr. Grouik y a su tipo ignorante de torcer, de la mentira y del mierda-revolvimiento. Para ese es su juego, sobre cuál están todo. No tienen ningún respecto por cualquier persona y son absolutamente feliz de aferrarse como un virus en cualquier sitio que se prepare para recibirlos y para tolerar. Aparecería que ninguna cantidad de súplicas a sus anfitriones del blog los persuadirá de prohibir los Grouiks de una vez por todas. Además, la tecnología que existe hace tal interdicción imposible.

Finalmente la única manera que los Grouiks y su pequeña caravana repugnante de parásitos serán proscritos está para que la acción sea tomada contra ellos (si solamente!) en los E.E.U.U. por organizaciones tener gusto de la Liga de la Anti-Difamación y aquí al lado de la Unión Europea. Para prohibirlas, lejos de ser otro paso hacia totalitarismo, serían simplemente llevar derechos humanos y leyes de la raza su conclusión lógica.

La libertad de expresión no permite que la libertad que se abusará por los racistas tenga gusto del SIOE, de los Grouiks y de sus blanco-racistas compañeros. Que los gobiernos en países como Dinamarca han permitido que la libertad de expresión sea abusada por estos cobardes agitadores de mierda los expone como ser poco dispuestos o demasiado débiles actuar concluyente. Si algo es putrefacto en el estado de Dinamarca (Shakespeare) entonces es un problema sanitario que, en última instancia, tendrá que hacer frente y tratar antes del mundo. ***************************

Comunicado de prensa – 590 (2007)  

Europa es amenazada por los fanáticos – no por Islam

Declaración de Terry Davis, secretario general del Consejo de Europa, en la marcha “contra la islamización de Europa” hoy en Bruselas 

Estrasburgo, 11.09.2007 – los valores europeos están bajo amenaza, dicen a los organizadores de una manifestación debajo de la bandera “contra la islamización de Europa” que debía colocar hoy en Bruselas a pesar de la interdicción del alcalde de la ciudad.

El hecho es que Europa y sus valores están de hecho bajo amenaza, pero el peligro no está viniendo de Islam. Nuestros valores europeos comunes son minados por los fanáticos y los radicales, los islamists y los islamophobes, que explotan miedos y el prejudicar para sus propios objetivos políticos.

Los defensores autoproclamados de valores europeos dicen que el alcalde ha violado las sus derechas conforme a la Convención Europea de Derechos Humanos. La libertad de asamblea y la libertad de expresión son de hecho condiciones previas esenciales para la democracia, pero no deben ser miradas pues una licencia de ofender.

No entraré en la discusión sobre si la marcha se debe haber permitido o no, pero observo que la lectura de los manifestantes de la convención es selectiva por lo menos. Es muy importante recordar que la libertad de asamblea y de expresión se puede restringir para proteger las derechas y las libertades de otras, incluyendo la libertad de pensamiento, de conciencia y de religión. Esto se aplica a cada uno en Europa incluyendo millones de europeos de fe islámica, que eran la blanco principal de la exhibición vergonzosa de hoy del fanatismo e intolerancia. 

División de la prensa del Consejo de Europa
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Fax:
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Posteado por: nuevacivilizacion | septiembre 13, 2007


La revolución que se está presentando
de la tierra

Por Guillermo M.H. Kötke
13 de septiembre de 2007
Countercurrents.org

Se obliga a la élite planetaria que continúe en su trayectoria del crecimiento que lleva hacia la dominación planetaria. Los banqueros internacionales con su control de los bancos centrales des propiedad privada del mundo inustrializado mantienen una correa en el sistema del dinero con su control del dólar de los E.E.U.U. como la moneda del comercio internacional. Un mecanismo importante que permite esto es que el artículo más grande del comercio internacional – aceite – está vendido en dólares. Para asegurar la continuación de la economía del dólar, deben poder elegir para los cuales el aceite de la moneda se vende o controlar el aceite – o ambos.

El centro del imperio, los E.E.U.U., es mantenido por deuda mientras que los petrodolares y otros dólares entran en los E.E.U.U. al índice de por lo menos dos y un medio mil millones por el día (que compra títulos del Estado de los E.E.U.U.) para continuar el ciclo, que mantiene el imperio y su potencia militar que se amplían mientras que la élite realiza sus estrategias de la dominación que están compitiendo con contra tiempo. Las tendencias del monstruo del agotamiento máximo del aceite y de la energía, el cambio de clima que interrumpirá seriamente las estaciones del crecimiento en el sistema del suministro de alimentos, la debilidad del dólar y el derrumbamiento ecológico los están persiguiendo. Una población exponencial creciente del mundo con el crecimiento de la consumición material basada en recursos de disminución y de un planeta de muerte no trabajará, sino que no tienen ninguna otra opción para mantener su energía y a beneficiarse.

Semillas del cambio

Mientras que el sistema industrial hace girar hacia el agotamiento, las semillas del cambio están brotando en la base. La gente en la base no es repugnante para tomar la energía que la élite tiene pero es repugnante para tomar a energía durante sus propias vidas. En la Argentina, después de que los apparatchniks del neoliberal se derrumbaran la economía y devastaran la clase media que salía del desempleo masivo, los trabajadores comenzaron a asumir el control las fábricas y a funcionarlas ellos mismos, con todos los empleados recibiendo el mismo salario.

El gran documental, la toma, detalles la historia de una toma de posesión de la fábrica de los empleados contra un fondo sobre de doscientas tomas de posesión de la fábrica. Anterior, la gente en la base había comenzado a moverse cuando el valeroso “las madres del Plaza de Mayo” comenzó a organizar y a demostrar. Éstas eran las mujeres que tenían miembros de familia desaparecieron y demostraban frente a una dictadura militar fascista viciosa que se estima para haber asesinado por lo menos a treinta mil personas. El valor de las madres era un factor importante en traer abajo de los fascistas y del valor de extensión y la inspiración a los trabajadores.

La economía se había estrellado bajo dictadura militar y entonces después de que la política electoral fuera reorganizada, la economía restableció hasta cierto punto y entonces se estrelló otra vez bajo auspicios del Neolibs en el FMI y el banco mundial. Marcaron con etiqueta a presidente Carlos Menem que había consentido a ellos como el culpable.

En las escenas finales del documental, la toma, Menem había entrado abajo en deshonra y una nueva elección era preparada. Repentinamente, el nuevos obrero/dueños vio que la clase política había ido abajo al bastidor central y lanzado para arriba una pizarra de los mismos viejos caracteres políticos cansados. Incluso Menem funcionó otra vez, aunque Nestor Kirchner ganó.

Cuando los cineastas preguntaron el trabajador/a los dueños sobre esto encogieron simbólicamente sus hombros. Las maquinaciones de las políticas electorales preformadas por la clase política/financiera os habían llegado a ser solamente marginal relevantes. Habían tomado energía en sus vecindades, en el piso de la fábrica y en la oficina central.

Las cooperativas de Mondragon

La gente vasca existe en España norteña, centrada en las montañas de Pyrenees. Su cultura y población existen en parte en Francia y en parte en España. Son una gente antigua y la que está solamente de varias gente de Europa que tengan una lengua que no sea indoeuropea, el grano que come a los pastores del patriarca que invadieron Europa de Asia central hace miles de años.

La cultura vasca, centrada en las montañas, es con base en tierra en granjas y aldeas pequeñas, fértiles, productivas. Aunque las ciudades y los pueblos han crecido en algunas áreas, las raíces culturales existen en un sistema en el cual cada pequeña granja fue heredada dentro de la familia y el apellido de cada miembro de la familia era igual que el nombre antiguo de la granja. El y la manera del cultivo y de la interacción fueron heredados a partir del pasado antiguo.

Además de la cultura con base en tierra, el vasco en el vigésimo siglo tenía industriales significativos convertidos con sus minas del hierro, industrias y comercio internacional. Esto fue mezclada con el caos de la guerra civil española y del establecimiento de Francisco Franco como el jefe del estado fascista español. El ambiente económico no daba la bienvenida a la innovación durante el régimen de Franco pues el estado fascista era plomo de los financieros y de los políticos que tenían un pie en ambos reinos como en los actuales Estados Unidos.

No obstante el movimiento cooperativo de Mondragon creció fuera de este suelo. Según lo descrito en el estudio clásico, construimos el camino como el recorrido de W e, por Roy Morrison, once personas jovenes compró una pequeña fábrica arruinada que produjo estufas de cocinar de la parafina. El año era 1954. Desde entonces el movimiento cooperativo de Mondragon ha venido diez de millares de trabajadores y de docenas de empresas conectadas juntos y anclado por su propio banco el Caja Laboral popular, poseído por las empresas.

Creciendo fuera de este contexto, los individuos no son simplemente trabajadores cooperativos de la granja, los trabajadores industriales o aún los trabajadores del banco pero el movimiento tiene un alcance más amplio y más profundo. Uno de rector principio de movimiento es “equilibrio”, Morrison dice,

“El sistema cooperativo de Mondragon es informado por un sentido esencialmente ecológico. La ecología, definida convencionalmente como la relación de cosas vivas a su ambiente, se entiende aquí para abarcar al social así como realidad biológica y su interacción.

Hoy, el sentido ecológico de Mondragon se manifiesta no sobre todo con environmentalism, pero con la práctica de una ecología social: la búsqueda del “equilibrio” está conectada fundamental con el principio ecológico básico de diversidad y de unidad, o, en los términos, la libertad y la comunidad sociales. Su promesa es el cambio básico que armonizará vida social y la relación entre los mundos sociales y naturales.”

El escritor Steven Curtis Jackobs dice, los “estilos de dirección vascos son unauthoritarian, implican procesos consensuales, y se dirigen armonizando la sensación del grupo para los extremos colectivos con la suspicacia y la carencia posibles de la confianza. Una vecindad elegida representante no maneja simplemente energía, sino el consenso de las estructuras para los proyectos del grupo. Este proceso encuentra a menudo problemas de la suspicacia el presentarse de diferencias del individuo y de clase. Éstos se reflejan en la dificultad relativa de establecer cooperativas y el punto agrícolas a la naturaleza no-utópica de la situación vasca.”

El diez por ciento del flujo de liquidez de la red se invierte en las comunidades y en instituciones caritativas, mientras que otro principio es mantener la extensión tan pequeña entre el salario inferior y la tapa como sea posible. En este movimiento asombroso de la base, saliendo de debajo una clase política/financiera fascista como lo hizo, la demostración de las cooperativas de Mondragon una manera de construir a las instituciones sociales de la comunidad resistente. Esta salud social tendrá valor como dirigimos en el futuro del agotamiento de la sociedad industrial y de su fragmentación.

Estas áreas son solamente una porción del movimiento de la gente en la base que está actuando para proteger y para realzar sus comunidades incluso bajo impacto de apisonamiento del capitalismo industrial crudo. La India especialmente, tiene un número de movimientos de cosecha propia el intentar proteger y consolidar su tejido social local. Uno sería negligente sin mencionar las cooperativas del estado de Kerala en la India y de los muchos movimientos de los pueblos que el Vandana eco-feminista asombroso Shiva se ha asociado a y ha publicado.

Más allá del aceite

En 2003, Richard Heinberg publicó su libro seminal, el partido encima: Aceite, guerra y el sino de sociedades industriales. Su estudio se refiere a la observación que la producción de petróleo crudo enarbolará y después comenzará a disminuir a su extremo. A este punto la mayor parte de los países productores de aceite del mundo tienen producción decreciente.

Heinberg, que es un miembro del profesorado en la nueva universidad de California, campus de Santa Rosa, proyecta que ahora estamos en el pico de la producción de mundo de petróleo crudo. Esto, como él sugiere, tendrá impacto inmensurable en la población exponencial de estallido del mundo que vive en el aceite. Él también sugiere que se derrumbe esto las economías capitalistas que deben tener crecimiento para sobrevivir.

Después de la publicación de su libro, él y otros que también seguían estas tendencias han hecho pivotar en la acción para notificar las poblaciones del mundo de la apocalipsis inminente. Muchos ahora están implicados. La organización del buque insignia de este esfuerzo es el instituto del carbón del poste, www.postcarbon.org llevó por Darley juliano. Debajo del paraguas de esta organización se ha organizado una red de Relocalization, www.relocalize.net. El esfuerzo de estos grupos locales es examinar y tomar medidas referentes a los sistemas del conectado a una máquina que mantiene las constantes vitales de la comunidad local con la visión obvia que pronto las ayudas exteriores de la energía disminuirán o pararán.

Con velocidad asombrosa esta red ha proliferado rápidamente. Ahora hay cientos y treinta y ocho grupos de comunidad en doce países. El grupo en Willits, California, www.willitseconomiclocalization.org del relocalization es uno de los puntos del filo. Sus equipos de proyecto son determinantes y que toman medidas en todos los puntos de las áreas de la ayuda de la supervivencia de la comunidad. Sus equipos se centran en ocho áreas; negocio, cultura/educación, energía, alimento, salud, abrigo, transporte y agua.

Cada uno de su foco del equipo de proyecto es absolutamente comprensivo. Por ejemplo el foco del equipo de proyecto del negocio es, “… una mezcla sostenible de negocios en nuestra área, financiamiento del negocio, la incubación de la pequeña empresa, encontrando aplicaciones productivas de las corrientes inútiles del negocio (preferiblemente como materia prima para otros negocios), el empleo, la formación profesional, las estructuras locales del mercado, moneda local, y sistemas de trueque.”

Su equipo de proyecto del alimento a este punto tiene tres áreas que trabajen encendido, el jardín de la comunidad de Mainstreet, los Gleaners y granja www.energyfarms.net/willits de Brookside. Este año los Gleaners han recogido toneladas de alimento del área local y las han donado a las caridades locales y a los bancos de alimento. Su granja de Brookside está en la producción completa y un punto saliente allí es la instalación de un sistema micro-hidráulico.

Todos sabemos los números del porcentaje de la población en los viejos días que ahora eran alimento agrario y producido y el pequeño porcentaje quién producto el alimento para los ciudadanos industriales. Somos miembros de la sociedad industrial. Compramos nuestros sistemas de la supervivencia con el dinero. No salimos a los cuarenta traseros y no cortamos un poco de madera para nuestro cookstove y calentador de madera. Somos una población que es sistemas de la supervivencia es las organizaciones enormes que estiran a las alturas etéreas que no podemos ver y entender solamente vago y sobre cuáles tenemos poco control. Pero la base se está moviendo para protegerse y el esfuerzo del relocalization ofrece el gran estímulo.

La tierra habla

Que pueden leer estas palabras somos la gente civilizada que ha sido condicionada mentalmente por la cultura de la civilización y la sociedad industrial del nacimiento. Tenemos preceptos cargados en nuestras mentes subconscientes que nos hagan considerar realidad de cierta manera.

A una persona nativa del maya en el estado de Chiapas, México, la tierra habla a través de ellas. Viven integrado con la tierra en sus sistemas de energía diarios y en sus actitudes mentales. A ellos que el hecho que el earthlife tenga manifesto éstos las cosas de vida alrededor de nosotros, y de nosotros, signifique que somos niños de la tierra de madre y nosotros hablar como una de las voces de la tierra. Al maya esto es obvio en un nivel profundo. A nosotros es un asunto intelectual interesante solamente, porque una educación cultural nos hemos condicionado que filtra hacia fuera esta comprensión profunda y no ligamos mentalmente nuestra vida a la vida de la tierra viva.

Al maya la seguridad es la tierra y su cuidado. El maya vivo con la tierra y la alimentación de su generosidad natural. Históricamente por millón de años nuestra especie ha sido muy acertada. Nos han adaptado a la vida de la tierra. Vivimos dentro de los flujos ecológicos de la tela y de energía de la tierra. Nuestros patrones migratorios tradicionales nos llevaron sobre nuestras áreas de acopio. En la estación cuando el juego era gordo en un lugar que fuimos allí, cuando las bayas eran maduras en otro fuimos allí. Nuestro éxito era adaptación a la vida de la tierra. También teníamos una cultura que respetó la tierra y las cosas vivas. El asunto es simple. Somos vivos, vivimos debido a las otras cosas vivas que nos alimentan, nosotros nos obligamos para respetar y para animar esas otras cosas vivas de modo que poder vivir también.

Aunque esta lógica simple escapa la civilización, es obvio que debemos comenzar a formar una cultura que tenga estos valores en el centro, si nuestra especie es sobrevivir. Nuestra cultura nos enseña a que la abundancia es el valor central de la vida humana y a que la abundancia es nuestra seguridad. Cuando dejamos nuestra vida del forager/del cazador y comenzamos agricultura, la civilización y el imperio, comenzamos una manera de vida que no fue integrada con la vida alrededor de nosotros pero enjugamos un déficit ecológico neto de la fertilidad de la tierra. La carne de la tierra; los topsoils, los bosques, la acción de pescados y la otra especie comenzaron a disminuir y a retroceder.

Los efectos de esta cultura fueron exhibidos hace miles de años en los imperios tempranos de Sumeria y Babylon en el valle de Tigris-Euphrates. Con agricultura irrigada manejaron agotar y salinize los suelos hasta el punto de una mitad de la tierra de labrantío posible en Iraq todavía no se pueda utilizar hoy debido a la salinización causada por los imperios tempranos. ¡Con agricultura, pastoreo excesivo y la tala de árboles, destruyeron tan la tierra que el río material llevado de la erosión ha completado el golfo para cientos y ochenta y cinco millas! Ahora la boca del río entra en el océano que lejos de donde hizo antes de que la cultura de la civilización comenzara.

La cultura del maya de Chiapas no es como la de la civilización. Son remanente de la supervivencia de una cultura afectada por la colonización imperial. Para protegerse, su cultura y su mundo vivo, se han alzado en resistencia. En muchas partes del hemisferio meridional el indígenas en la base se están presentando pero los EZLN, el ejército de Zapatista de liberación nacional, eran el plomo. El Zapatistas es anti-capitalista pero ningún propagandista podría conseguir lejos con la llamada de un nativo americano un comunista industrial. Más correctamente se llaman anti-civilización, contra la civilización en su actual forma.

Chiapas es uno de los estados más ricos de México en términos de recursos industriales y tiene la gente más pobre. El maya sabe bien los efectos del imperio, de la guerra, de la colonización y de la explotación de la “civilización” – al lado de las élites. Contra este contexto han comenzado a cambiar algunas de las formas de gobierno de sus propias comunidades tales como el papel de mujeres y la posición de las ancianos. Las mujeres ahora están ocupando posiciones de la autoridad y la autoridad de las ancianos se está relegando a la esfera de tradiciones y de la cultura algo que energía del clan en todos los aspectos de la vida.

Están creando una nueva clase de cultura hacia fuera de debajo la carga del colonialismo www.ezln.org. Tienen una cultura de la distribución, de la cooperación y del cuidado de la tierra. Esto se está haciendo la base cultural del gobierno. Desprecian la clase política junto con la política electoral que es su mecanismo de control. El control de Zapatistas de la base con reuniones de la comunidad. La suya es una cultura de la comunidad humana algo que los aislantes sociales en sociedad industrial total que votan periódicamente por una lista de nombres. Tienen energía sobre la manera de vida de su comunidad algo que votando sobre alguien en un parlamento remoto.

En sus áreas han creado a gobiernos paralelos absolutamente desemejante del gobierno colonial que están llevando a hombros a un lado. Uno de los movimientos fuertes ha sido retirar la energía de educar su juventud. En sociedad industrial total la educación de la juventud es conducida por las instituciones educativas gobernadas por las élites que se cercioran de que esto esté adaptada a las necesidades de esas élites y de la sociedad industrial que controlen.

Teniendo control de las mentes de la juventud pueden inculcar la opinión de la realidad la sociedad industrial con todos lo que purposes, valores y significados. Casi todos los artefactos de la cultura industrial se compran de industria. El transporte, la cubierta, el alimento, el agua, y entonces la visión mundial cultural proporcionada electrónicamente proporciona una realidad inconsútil cercana que tenga poco a hacer con vida y cosas vivas pero con energía, beneficio y violencia. La violencia de tres matanzas por hora en la televisión se refleja en la violencia a la tierra y la violencia de guerras imperiales de la conquista para alimentar el estómago de la máquina que enjuega un déficit neto de la fertilidad de las tierras para asegurar su supervivencia.

Al Zapatistas, transfiriendo a los jóvenes el fondo enormemente valioso de la información que la especie ha amontonado es ciertamente posible sin también ponerla en el contexto de los valores de la civilización industrial. Incluso tienen planes para una universidad de Zapatista. Pero la manera de la enseñanza es diferente. En su opinión el profesor viene clasificar para aprender apenas como los estudiantes. Es una investigación combinada y la contribución de cada participante tiene valor. Un ingrediente importante en su cultura es respecto; respecto por las ancianos, respecto por la tierra y respecto por uno a. La vida tiene valor. No perpetúan un sistema jerárquico del comando.

Aldeas de Eco y los nuevos aborígenes

El problema inmediato del mundo es el déficit neto de la fertilidad de las tierras. Esto es solucionada por las comunidades autosuficientes. Las aldeas del eco que se están formando en todo el mundo son autosuficiencia apuntada en la dirección. Las aldeas de Eco crecieron, en parte, fuera del movimiento intencional de la comunidad que comenzó a hincharse en los últimos diecinueve años 60. Como el reconocimiento global del apuro de la tierra la vida creció, hizo tan el movimiento de la aldea del eco.

“Vivo en equilibrio con la frase de la naturaleza” no significa necesariamente la adopción de un paño del lomo y la consumición de raíces y de bayas. El hecho es que hay lejano demasiados pocos raíces y bayas dejadas. Podemos aunque, crear maneras de vida eso ser autosuficiente y eso paga obeisance a millón de historias acertada del año de nuestra especie.

Por supuesto hay muchas “aldeas del eco” en las varias culturas en todo el mundo que todavía están cerca de autosuficiencia pero el nuevo movimiento de la aldea del eco dentro de la máquina de la sociedad industrial es significativo. Cultural nos en la civilización industrial condicionan asociar energía a abundancia. En realidad, de de arriba a abajo, nuestras vidas de cada día son gobernadas por las instituciones totales enormes sobre quienes tenemos poco o nada de control. Todos nuestros sistemas de la supervivencia son controlados por las instituciones totales. Tenemos poco control fundamental de nuestras vidas. Nuestro cuadro de la “libertad” es tener bastante dinero a hacer “lo que queremos”. Pero ésta no es energía verdadera en la tierra del planeta. Pudiendo crear su habitación, alimentarte con lo suyo esfuerzos y vivir en una comunidad humana verdadera que responda a las necesidades de desarrollo de cada uno individual y la comunidad es energía verdadera.

El movimiento de la aldea del eco es una continuación a los recursos desarrollados por los activistas de la “comunidad alternativa”. Estos recursos son muchos. Implican la medicina alternativa como alternativa a la medicina de empresa. El Herbalism, aromatherapy, la quiropráctica, el trabajo de cuerpo, que a menudo se llama medicina de la energía, acupuntura, la nutrición y muchas otras son los recursos que son populares. La igualdad de género es un tema muy fuerte. Los pueblos, gobierno del consenso se ven como democracia verdadera. En el reino de los materiales locales de la habitación tales como bala de la paja, la mazorca, el adobe y otras alternativas a la construcción industrial se acentúan. Esto se combina generalmente con ventajas solares pasivas o activas además del agua que cosecha sistemas. Se han perfeccionado los varios sistemas de energía alternativa.

El placer de proporcionar su alimento ha ido más allá del sistema europeo de la cosecha de fila al Permaculture lejos más sofisticado www.permacultureactivist.net. La práctica del permaculture se ha separado por todo el mundo. En algunos aspectos Permaculture es una manera de diseñar (o de establecimiento) su área y línea divisoria de las aguas con una alta diversidad del ser humano y ese ecológicamente útil de la especie cabido todo junto en comunidades de la planta. Se basa en plantas perennes, no da vuelta al suelo en el broadscale y con su diversidad proporciona una dieta sana, equilibrada.

Permaculture puede restaurar fertilidad de suelo mientras que proporciona más alimento por acre que la agricultura industrial. Esta comparación es algo injusta al sistema industrial que crece monocrops en áreas extensas con el propósito de aspirar para arriba fertilidad de suelo por el uso de las plantas anuales para el beneficio. Su propósito no es alimentar a gente, pero a los excesos de la fuerza de la tierra para el beneficio. Permaculture por una parte no produce excesos masivos de monocrops, su propósito es alimentar a gente. Puede aunque, la especialidad del producto coseche para los mercados de los famers o los centros locales del trueque de la aldea.

La gente que dejaba la cultura humana de desintegración de la sociedad industrial ha experimentado con muchas formas sociales. La unión del celibato, de la monogamia y del grupo es posibilidades. El ritual y la creación de tradiciones son importantes. El contenido de nuestras vidas de cada día es importante. Cómo nos relacionamos el uno al otro y cómo nos relacionamos con la juventud ser importante. En comunidad hay mentores para la juventud, tíos, tías, ancianos. En la cultura humana empobrecida de la sociedad industrial los jóvenes se depositan delante de una televisión y entonces cuando son poco más viejos se rellenan en una institución educativa total que los prepara para convertirse en otra cifra industrial.

En las culturas tradicionales de nuestras especies, la juventud fue enseñada cómo ser humana. Esto es demostrada ingeniosamente en el libro, siete flechas, por Hyemeyohsts Storm de la cultura de Cheyenne del Great Plains norteamericano. Un par africano, ambos que vinieron de una aldea pequeña, tradicional en Ghana ha sido recursos valiosos para el movimiento intencional de la comunidad. Sobonfu E. Algún www.sobonfu.com y su marido Malidoma Patrice algún www.malidoma.com nos ayudan a entender como cuáles vida-centrados, es la vida humana de la aldea.

La gente está volviendo a la tierra y a la comunidad en muchas formas. La dirección es determinada y hay muchas trayectorias. Una trayectoria única es un método usando las técnicas capitalistas tradicionales para alcanzar esa meta. Globalecovillage www.globalecovillage.com llevó por el arquitecto Phil de Biosphere II que Hawes ha creado a una compañía común enumerada en Wall Street para alcanzar esa meta de las aldeas diseñadas del eco.

El elefante en el cuarto es la red global http://gen.ecovillage.org/ de Ecovillage que implica diez de millares de aldeas. Ésta es una red mundial de las aldeas del eco que demuestra que algo que teniendo que adoptar un paño del lomo, los valores humanos antiguos de nuestras especies se pueden establecer en la vuelta más alta siguiente del espiral con las aldeas del eco por todo el mundo conectadas y que comunican sobre el Internet como una mente global. Un pequeño panel solar o una energía hidraúlica micro, un teléfono conectada con un satélite y allí lo tienes. La aldea del eco no es un retratamiento al revés en una cierta clase de insignificancia.

El movimiento que brota es demostrado por una declaración de la red global de Ecovillage (GEN). Los “miembros de la red incluyen redes grandes como Sarvodaya (11.000 aldeas sostenibles en Sri Lanka); EcoYoff y Colufifa (350 aldeas en Senegal); el proyecto de Ladakh sobre la meseta de Tibetian; los ecotowns tienen gusto de Auroville en la India del sur, la federación de Damanhur en Italia y de Nimbin en Australia; los pequeños ecovillages rurales tienen gusto de Gaia Asociación en la Argentina y Huehuecoyotl, México; el rejuvenecimiento urbano proyecta como Los Ángeles EcoVillage y Christiania en Copenhague; sitios del diseño del permaculture tales como aguas, Australia, Cochabamba, Bolivia y Barus cristalinos, el Brasil; y centros educativos tales como Findhorn en Escocia, centro para la tecnología alternativa en País de Gales, Earthlands en Massachusetts, y mucho más.” En los E.E.U.U. hay actualmente ochenta y tres aldeas afiliadas con la red. ¡Uno puede imaginarse las ideas creativas que fluyen entre todas estas aldeas!

La GEN se divide en tres áreas: GEN – Europa y África http://www.gen-europe.org/, GEN – Oceanía y Asia http://genoa.ecovillage.org/, y la red de la aldea de Eco de las Américas http://gen.ecovillage.org.

El gusano ha dado vuelta. En décadas anteriores los revolucionarios compitieron para asir la energía industrial de las élites para redistribuir abundancia. Ahora hemos visto lo que ha hecho la “abundancia” del industrial/del banquero a la tierra y a nuestro futuro. Ahora en cultural los pobres pero las sociedades “ricas” estamos mirando a la “riqueza” de una nueva clase de cultura humana que no se pueda dirigir sino pueda crecer solamente fuera de la base.

La base está en el movimiento. La tierra está hablando. Ésos implicados con demandas infinitas sobre recursos finitos no sobrevivirán pero la tierra sobrevivirá junto con esos niños encajados dentro de ella.

Guillermo H. Kötke, autor del planeta del jardín: El el actual cambio de fase de la especie humana, disponibles en http://www.gardenplanetbook.com el Amazonas, Barnes y noble y librerías al por menor. Él es también el autor del agotado, subterráneamente obra clásica, el imperio final: El derrumbamiento de la civilización y la semilla del futuro, que se puede transferir para libre en www.rainbowbody.net/Finalempire/index.html

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¿El extremo del mundo?
Por Guillermo M.H. Kötke

Somos todos que miran el extremo del mundo como lo sabemos. Nuestra atención se centra en los agujeros en la capa de ozono, aceite que se calienta, máximo del planeta, la extensión de DU weapons, el derrumbamiento de la casa de las tarjetas de crédito, y de la perspectiva de la élite financiera planetaria que establece rápidamente el control fascista del planeta. Debajo de este umbral del conocimiento consciente nuestros sistemas biológicos de la supervivencia están erosionando rápidamente

Posteado por: nuevacivilizacion | septiembre 12, 2007


¿Primer Fisk, ahora Fidel… quienquiera después?

Fijado en MEDIALENS, 12 de septiembre de 2007

http://www.presstv.com/detail.aspx?id=22808 §ionid=3510207

Castro revela los E.E.U.U. miente el 9/11 Wed, 12 de septiembre de 2007 09:34: Fuente 47: AFP

El líder cubano Fidel Castro ha acusado al gobierno de los E.E.U.U. de engañar el mundo sobre los ataques del terror del 11 de septiembre.

Un artículo, titulado “el imperio y las mentiras” y atribuido a Castro, afirma que el Pentagon fue golpeado por un misil no por un avión, y dice que los datos sobre la destrucción del World Trade Center no agregan para arriba.

En el sexto aniversario de los ataques, Castro asume que la manera el avión estrellado en las torres gemelas en Nueva York el 11 de septiembre y los datos de las cajas negras del plano no corresponde con los criterios de matemáticos, de sismólogos, y de especialistas de la información y de la demolición.

Castro no cree que un avión se estrelló en el Pentagon, ni él cree que murió cualquier pasajero del aeroplano. “Solamente un proyectil habría podido crear geométrico alrededor el orificio creado por el aeroplano alegado,” él dijo, expresando pesar que la verdad nunca será revelada.

“Nos engañaron tan bien como el resto de los habitantes del planeta,” él dijo, recordando la oferta de Cuba para donar sangre después de la tragedia.

Los servicios de seguridad cubanos habían advertido anterior a los funcionarios de los E.E.U.U. de huelgas previstas, incluyendo la información sobre una tentativa prevista el la vida de Ronald Reagan, el presidente de entonces. Alternadamente, el gobierno de los E.E.U.U. ha desarrollado centenares de diagramas de matarlo, Castro dijo en el artículo.

Posteado por: nuevacivilizacion | septiembre 11, 2007

Uno mismo-agresión sospechosa

Ataques del 11 de septiembre: Uno mismo-agresión sospechosa

Washington, 9 de septiembre (Prensa Latina)

El gobierno de los E.E.U.U. está implicado de alguna manera en los ataques el 11 de septiembre de 2001, diario de Prensa del Diario-La del EL lee adentro un editorial, basado en suspicacias por millares de nacionales de los E.E.U.U.

Según la firma de votación de Zogby, el 51 por ciento de nacionales de los E.E.U.U. cree que Bush y su vice presidente Richard Cheney orquestraron una uno mismo-agresión para justificar el militarismo en los años pasados.

Los barrios hispanos de Luis del periodista dicen en su columna semanal que Osama bin Laden puede trabajar posiblemente para los servicios de inteligencia subordinados a la casa blanca, a que él beneficia con cada aspecto.

Los barrios hispanos agregaron que cada declaración de Osama favorece al presidente de los E.E.U.U., para ensamblar fuerzas sobre su lucha anti-terror alegada, o defienden la extensión de tropas en Iraq.

Ayer, Bush hizo el buen uso de la última recodificación de Osama para tensionarlo es necesario mantener a las tropas de Pentagon en la nación y el Afganistán árabes como garantes de la seguridad de los E.E.U.U.

Posteado por: nuevacivilizacion | septiembre 11, 2007

Detenciones en la protesta del Islam de Bruselas

La polica arresta a un hombre en Bruselas

La protesta fue prohibida para el miedo de encolerizar a los inmigrantes de Bruselas

La policía en el capital belga, Bruselas, ha arrestado a dos líderes políticos de extrema derecha en una protesta contra la “islamización de Europa”.

La policía coincidió con algunos de los 200 manifestantes y las docenas más gente fueron divulgadas para haber sido arrestadas.

El alcalde de Bruselas había prohibido la protesta, llevada a cabo en el sexto aniversario de los ataques de 9/11 contra los E.E.U.U.

Arrestaron a Frank Vanhecke y a Felipe Dewinter del partido de Vlaams Belang (interés flamenco).

Vlaams Belang ha sido crítico de la inmigración musulmán a Bélgica.

El alcalde de Bruselas, Freddy Thielemans, prohibió la protesta el mes pasado para el miedo que causaría problemas con la población inmigrante de la ciudad.

Los organizadores de la protesta habían prometido un séquito grande, pero a los reporteros excedieron en número a los aproximadamente 200 manifestantes casi la policía y.

BBC Europa

Posteado por: nuevacivilizacion | septiembre 11, 2007

 

Google y los grupos del odio y racismo

Disturbando extremadamente que una compañía como Google que ha monopolizado el Internet no sólo rechace cerrar estos blogs venenosos pero no hace caso simplemente de nuestras quejas sobre ellas. Comportándose de este modo se ha alineado con eficacia con las fuerzas sicopáticas demoníacos.

Pero Google no aparece dar una maldición. ¿Por qué debe? ¡Después de todo, hizo un reparto con los dictadores geriátricos de China que prohíben sus propios blogs de ser alcanzado allí! Google, se parece, no tiene ningún escrúpulos cualesquiera y continuará comportándose de una manera arrogante hasta que está contenido por el gobierno de los EEUU.

Hasta ahora, desemejante de Los Grouiks, he tenido cuidado en no abusar de mi anfitrión en criticándolos demasiado fuertemente en   sus propios sitios. Pero está claro ahora que Google/Blogger simplemente no tener ninguna preocupación para las sensaciones de todo los que han divulgado Los Grouiks para estar en violación de los términos de Blogger.

¿En cuál es Google jugando, yo maravilla? ¿ Es su repugnancia a actuar más decisivo contra grupos como Los Grouiks basado simplemente en una repugnancia para permitir que tal precedente ocurra temiendo que sería seguido por una inundación de demandas similares? ¿Por qué es Google feliz no prohibir a estos racistas quién rechazan sus narices en la decencia pública y los términos de Blogger?

Absolutamente cínicamente, Google/Blogger lo hacen casi imposible para cualquier persona que coloque una queja. Después de que una búsqueda del maratón usted se conduzca al acoplamiento dado abajo:

http://tinyurl.com/ywsghg

Por seleccionar el radio-botón, ‘Hate and Violence’, le conduce a una página de las quejas a donde le invitan que incluya su dirección del correo de modo que Blogger pueda contestarle con un número del caso. En cada ocasión cuando he utilizado este sistema para divulgar los sitios brotando de nuestro Señor Grouik, dando ejemplos abiertos de su anti-semitismo contra los musulmanes, Blogger ha no hecho caso de mí. Soy seguro que no soy el único quién se ha tratado con tal desprecio.

Pero no vamos a permitir que Google consiga lejos con él. Tiene claramente una responsabilidad pública de mantener decencias básicas y prevenir los agitadores de la mierda como Los Grouiks en su incitiation calculado de odiar contra otras culturas y su persecución. Como un niño adolescente Blogger, hasta hoy, ha no hecho caso estudiosamente de esas responsabilidades.

Tarde o temprano y a pesar de su riqeza y su control del monopolio de los dueños del Google del Internet encontrará que son también conforme a la decisión legal histórica que nunca sea ellas así que alto finalmente estarán también conforme a la regla de la ley internacional que gobierna derechos humanos, racismo y antisemitismo.

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Continuar por favor haciendo quejas sobre los grouiks aquí

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